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Por Redação O Sul | 9 de outubro de 2019
O primeiro dia de paralisação dos trabalhadores do Imesf (Instituto Municipal da Estratégia de Saúde da Família) provoca, nesta quarta-feira (09), o fechamento de unidades de saúde e prejudica o atendimento a mais de 90 mil pessoas em Porto Alegre, segundo a prefeitura.
A greve começou com uma concentração em frente à prefeitura. Depois, os trabalhadores seguiram em uma caminhada até a Câmara de Vereadores. O ato causou congestionamentos no trânsito na região central da cidade.
A paralisação é motivada pela decisão judicial que considerou inconstitucional a lei que criou o Imesf em 2011. A Secretaria Municipal de Saúde divulgou uma nota sobre a greve:
“A Secretaria Municipal de Saúde reafirma seu papel de cumprir com o atendimento adequado para a população e declara não haver motivos para greve de profissionais do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família. Esta paralisação é motivada pelo entendimento do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que declarou a inconstitucionalidade da lei que criou o Imesf, a pedido dos próprios sindicatos. A decisão foi referendada pelo Supremo Tribunal Federal. Assim, é um contrassenso quem diz que quer continuar atendendo, deixar a população sem assistência para pleitear qualquer reivindicação. A secretaria não vai tolerar a descontinuidade do cumprimento do contrato ainda vigente e o fechamento de serviços de Saúde. Salienta-se que o modelo de atendimento que substituirá o Imesf não terá a greve como rotina, nem manterá os usuários reféns de sindicatos e interesses corporativos.”