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Economia Horas após anunciar os novos preços, o governo federal disse que vai revogar a nova tabela do frete dos caminhoneiros

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O principal impacto veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,9%), que contribuiu com 4,8 pontos percentuais para o índice interanual de abril. (Foto: Marcelo Camargo/Abr)

O Ministério dos Transportes informou no fim da noite dessa quinta-feira que revogará a nova tabela com os preços mínimos dos fretes, publicada no fim da tarde. De acordo com a pasta, a tabela será revogada porque os caminhoneiros reagiram negativamente aos novos valores definidos.

Diante disso, uma reunião foi marcada para esta sexta-feira, na sede da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), em Brasília, para governo e caminhoneiros discutirem a formulação da nova tabela.

Na prática, explicou o ministério, com a revogação da tabela publicada nesta quinta, volta a valer a tabela publicada em 30 de maio, que já havia sido alvo de polêmica. Segundo a pasta, não há data definida para a publicação da nova tabela de fretes.

Queda de 20%

Mais cedo, nessa quinta, o ministro dos Transportes, Valter Casimiro, havia informado que a segunda tabela reduziria em média 20% os preços dos fretes. Segundo o ministro, a metodologia usada para a formulação era “factível” e com preços mais próximos aos praticados pelo mercado.

“Então, esta tabela conseguiu normalizar o valor do frete próximo ao que já vinha sendo aplicado no mercado”, completou.

Na próxima semana, de acordo com ele, a agência federal fará um chamamento público para começar a discutir a elaboração de uma nova tabela, desta vez mais completa. “Haverá uma nova mudança em função da audiência pública. A ANTT vai estabelecer um prazo, mas eu acredito que haverá um prazo de 30 dias para construção da nova tabela”, disse.

O ministro lembrou que a primeira tabela mínima previa apenas um tipo de caminhão, o que gerou uma distorção e pedidos de setores econômicos para não utilizá-la, “porque não refletia o frete praticado”.

Greve dos caminhoneiros

A formulação da tabela dos fretes fez parte do acordo entre o governo e as lideranças de caminhoneiros para por fim à greve da categoria. A paralisação durou 11 dias e gerou uma crise no abastecimento em todo o país.

Postos de combustíveis ficaram sem gasolina, diversos produtos não chegaram aos mercados, faltou gás de cozinha em várias cidades e também faltou querosene, em diversos aeroportos.

O governo propôs aos caminhoneiros, além da tabela, a redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel e a isenção de pagamento de pedágios para os eixos suspensos.

“A nova tabela conseguiu normalizar o valor do frete próximo ao que já havia sido aplicado no mercado”, disse. “Ela preserva os contratos já assinados e corrige a distribuição do custo por eixo dos veículos”, acrescentou.

 

 

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