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Mundo Japonesas pedem uma lei que proíba as empresas de obrigar as mulheres a usar salto alto

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A atriz Yumi Ishikawa, líder do movimento KuToo, foi quem entregou a petição ao governo japonês. (Foto: Reprodução)

As japoneses apresentaram nesta segunda-feira (3) uma petição ao governo, protestando contra a rígida convenção de usar sapato de salto alto no trabalho.

A campanha “KuToo”, um trocadilho com “kutsu” (sapato) e “kutsuu” (dor), e uma versão para o slogan feminista “MeToo”, foi concebida pela atriz Yumi Ishikawa e rapidamente ganhou o apoio de 19 mil pessoas. As militantes dizem que é quase impossível escapar dos desconfortáveis sapatos de salto no trabalho, ou até mesmo quando procuram emprego.

“Hoje apresentamos um manifesto pedindo uma lei que proíba os empregadores de forçar as mulheres a usarem salto alto, o que é discriminação sexual e constitui assédio”, disse Ishikawa a jornalistas, após uma reunião com autoridades do Ministério do Trabalho.

Ninguém do Ministério reagiu ao pedido ainda.

Um tuíte de Ishikawa reclamando sobre a obrigação de usar salto para conseguir um emprego em um hotel se tornou viral, encorajando-a a lançar a campanha. Em 2017, a província canadense de British Columbia (oeste) proibiu as empresas de obrigarem suas funcionárias a usar salto alto, descrevendo essa prática como perigosa e discriminatória.

Trabalho para estrangeiros

O Ministério da Justiça do Japão vai permitir que estudantes estrangeiros que se formam em cursos de graduação e pós-graduação em universidades nipônicas ocupem empregos no setor de serviços do país, tal como em restaurantes. A medida entrou em vigor no dia 30 de maio.

Anteriormente, estudantes estrangeiros que buscavam trabalho no Japão só podiam se candidatar a empregos relacionados à área que estudaram.

Mas com a falta de trabalhadores em restaurantes e lojas devido ao crescente número de turistas estrangeiros, o ministério decidiu incluir a indústria de serviços na lista de vagas abertas a graduados estrangeiros.

Para se candidatarem, eles têm de obter o nível mais elevado no teste de proficiência em língua japonesa. Aqueles que se qualificarem podem obter um visto para trabalhar no Japão por até cinco anos.

Carros

O governo do Japão quer que as fabricantes de veículos melhorem em mais de 30% o padrão de consumo de combustível dos carros até o ano de 2030. Novas diretrizes dos ministérios responsáveis pelo transporte e pela indústria vão tornar obrigatório que, a partir de março de 2031, o rendimento médio de todos os novos veículos à venda no país seja superior a 25 quilômetros por litro.

O padrão corresponde a um aumento de 32% em relação ao rendimento aproximado de 19 quilômetros por litro no ano fiscal de 2016. Para atender à exigência, as fabricantes de veículos precisarão vender mais carros elétricos e híbridos plug-in. Aparentemente o objetivo do governo é promover o desenvolvimento e a comercialização de veículos com menor impacto ambiental.

A meta das autoridades é que 20% das vendas de novos carros sejam de veículos elétricos e híbridos plug-in até 2030. Hoje esta proporção é de
apenas 1%. Argumentam que será um meio de contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

O governo japonês planeja definir os novos padrões até março de 2020.

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