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Brasil Joesley Batista e suas empresas foram alvo de 5 operações da Polícia Federal nos últimos 3 anos

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O dono da JBS, Joesley Batista, gravou conversa no Palácio do Jaburu. (Foto: Divulgação)

O empresário Joesley Batista, seu irmão, Wesley Batista e as empresas do grupo dirigidas por eles foram alvos de pelo menos cinco operações da Polícia Federal desde 2016. Uma advogada que atua em um dos casos a que o empresário responde diz que o acordo de delação premiada deve mudar a postura dele em todos os inquéritos, agora como colaborador.

Veja cinco operações em que os empresários são investigados:

Operação Sépsis

Joesley é investigado na Operação Sépsis, deflagrada em 1º de julho de 2016 como desdobramento da Operação Lava Jato. O objetivo da operação Sépsis foi investigar um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.

Na época, a JBS divulgou um comunicado aos acionistas no qual afirma que a companhia e seus xecutivos não são alvo da operação da polícia. A assessoria do grupo de investimentos J&F e do empresário Joesley Batista disse que não vai se manifestar. Em nota, a Eldorado confirmou buscas da PF na sede da empresa em São Paulo, mas informou desconhecer as razões.

Operação Greenfield

Joesley é investigado também na Operação Greenfield, deflagrada em setembro de 2016, para investigar fraudes em fundos de pensão. Em fevereiro de 2017, o Ministério Público deu parecer favorável a um pedido da defesa de Wesley Batista para que sejam revogadas as medidas impostas ao empresário. Wesley alegou que, à época dos fatos investigados, residia nos Estados Unidos e atuava em outros segmentos do grupo empresarial J&F.

Em 31 de março, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, determinou, a pedido do Ministério Público Federal, o afastamento de Joesley Batista do comando do conselho de administração da holding J&F e da presidência da empresa Eldorado Brasil Celulose S.A. O despacho impõe outras condições, como a proibição de o empresário se comunicar com 94 investigados nas operações Greenfield, Sepsis e Cui Bono.

Operação Cui Bono

O grupo JBS é alvo da Operação Cui Bono? deflagrada em 13 de janeiro de 2017 pela Polícia Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa e que envolvia políticos, funcionários da estatal, empresas e empresários. Segundo as investigações e o MPF, a JBS e o Grupo Bertin, adquirido pela primeira empresa, se beneficiaram do esquema criminoso para obter recursos junto à Caixa.

Em nota, a JBS afirmou que não foi alvo da operação Cui Bono e que não foi notificada sobre a decisão judicial referente à essa operação. A empresa disse ainda que pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas. “A Companhia ressalta ainda que sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade”, conclui.

Operação Bullish

Wesley e Joesley são alvos ainda da Operação Bullish, realizada em 12 de maio de 2017 para investigar fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através BNDESPar, braço de participações do banco, ao frigorífico JBS.

Na ocasião Wesley Batista se apresentou espontaneamente à polícia para prestar depoimento, e Joesley, que foi alvo de mandado de condução coercitiva, estava fora do Brasil. A JBS diz que sempre pautou seu relacionamento “com bancos públicos e privados de maneira profissional e transparente”. A nota afirma ainda que todo o investimento do BNDES na empresa foi feito por meio do BDNESpar e obedeceu todas regras do mercado e as formalidades.

Operação Carne Fraca

A JBS foi alvo da Operação Carne Fraca, realizada em março de 2017, que investiga irregularidades em 21 frigoríficos brasileiros. Eles são suspeitos de pagar propina a fiscais sanitários do Ministério da Agricultura e a vender carne de má qualidade.

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O ganho da JBS com a compra de dólares é mais que o suficiente para pagar a multa de 225 milhões de reais que sofreu
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https://www.osul.com.br/joesley-batista-e-suas-empresas-foram-alvo-de-5-operacoes-da-policia-federal-nos-ultimos-3-anos/ Joesley Batista e suas empresas foram alvo de 5 operações da Polícia Federal nos últimos 3 anos 2017-05-19
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