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Brasil Joias mais valiosas compradas pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral não foram encontradas pela Polícia Federal

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A PF calcula que o casal adquiriu desde 2000, R$ 6.562,270 em joias. (Foto: Reprodução)

As joias mais caras adquiridas, de acordo com o MPF (Ministério Público Federal), pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo não foram encontradas no apartamento do casal nas duas operações realizadas pela Lava-Jato. A PF (Polícia Federal) concluiu a análise das 124 joias e 13 relógios encontrados no imóvel. O laudo indica que as peças apreendidas valem R$ 4,8 milhões.

O valor é menor do que os R$ 6,5 milhões gasto pelo casal em apenas duas joalherias de acordo com denúncia apresentada em dezembro pela procuradoria. Os dois são acusados de ocultar o patrimônio adquirido com propina por meio da aquisição desses bens em dinheiro vivo.

Cruzamento feito pela reportagem entre os laudos e as listagens entregues pelas joalherias H. Stern e Antônio Bernardo indica que as peças mais valiosas não foram apreendidas pela Polícia Federal. Estão entre os exemplares ainda não encontrados o brinco espeto de turmalina com diamantes, que custa R$ 612 mil, e o anel de ouro amarelo com rubi, estimado em R$ 600 mil, os dois mais caros da lista.

A joia mais valiosa analisada pela PF foi um par de brincos em formato de flores com 24 diamantes, avaliado pelos peritos em R$ 240 mil. Esta, contudo, não foi adquirida em nenhuma das duas lojas mencionadas. Os valores das peças atribuídos nos laudos levaram em consideração a listagem entregue pelas joalherias ou pesquisa de mercado, em outros casos.

O brinco espeto de turmalina com diamantes foi comprado na Antônio Bernardo junto com um colar (R$ 229 mil) e um anel (R$ 159 mil) no dia 18 de julho de 2012, aniversário da ex-primeira-dama. Nenhuma das três peças foi apreendida, indica o cruzamento da reportagem.

Já o anel de ouro amarelo com rubi foi adquirido na H. Stern com um brinco amarelo com rubi (R$ 400 mil) no mês em que ele completaram dez anos de casados. Essas joias também não constam da lista da PF.

O valor adquirido pelo casal de acordo com as investigações pode ser até maior do que R$ 6,5 milhões. Após o oferecimento da denúncia, a H. Stern firmou delação premiada e apontou compras de R$ 6 milhões para o casal, quase o triplo do inicialmente informado. A diretora comercial da joalheria, Maria Luiza Trotta, afirma ter vendido uma peça de R$ 1,8 milhão a Adriana Ancelmo.

O apartamento do casal foi alvo de mandado de busca e apreensão no dia 17 de novembro, data da deflagração da Operação Calicute, e no dia 6 de dezembro, quando Adriana Ancelmo foi presa. Cabral é acusado de cobrar propina de 5% dos contratos no Estado e sua mulher, de ajudá-lo a lavar o dinheiro e ocultá-lo. (Folhapress)

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