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Armando Burd A lista é ainda maior

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Procurador-geral da República, Rodrigo Janot (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Há 15 dias foi divulgada a denúncia de Marcelo Odebrecht, duvidando da existência de um político no Brasil que se elegeu sem caixa 2. Acrescentou que “se alguém diz que ficou fora é mentira, porque recebeu do partido”. Seguiu-se um silêncio, evidenciando culpa no cartório.
Os citados ontem constituem parte de uma imensa relação que será conhecida aos poucos para não provocar um terremoto de grau máximo na política brasileira.

ERRO BRUTAL

Buscar dinheiro de qualquer fonte na reta final de campanha eleitoral, quando batia o desespero, tornou-se fato corriqueiro. Candidatos, dirigentes partidários e assessores jamais cogitaram que pudesse resultar num imbróglio criminoso. Era levar a algibeira e recolher nas empresas.

FALTOU SORTE

A Câmara dos Deputados encaminhava ontem a votação do projeto de ajuda aos estados quebrados, quando houve a divulgação da aceitação das denúncias pelo ministro Luiz Edson Fachin, a partir da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O efeito foi de um tsunami no plenário, inviabilizando a abertura do placar eletrônico. Agora, será preciso deixar as águas baixarem.

RUMO AO ICEBERG

Poucos discordam que a crise no sistema previdenciário da União é gigantesca e exige reformas profundas. Porém, há dificuldades são maiores. Estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro mostra que, no ano passado, os Estados tiveram de cobrir déficit de 102 bilhões de reais de seus regimes previdenciários. Apenas em Rondônia, Roraima e Amapá os gastos com inativos e pensionistas não fecharam no vermelho. Os outros 24 Estados tiveram de transferir recursos extras de 12,7 por cento de sua receita, em média, para cobrir o rombo.

REDUÇÃO CONSTANTE

Em 2009, o diretório municipal do PT elegeu Adeli Sell para presidência com 3 mil e 358 filiados indo às urnas. Em 2013, ao escolher Rodrigo Oliveira, caiu para 2 mil e 349 votos. Domingo passado, em nova eleição para o diretório, a participação não passou de 1 mil e 262.

UM DOS ÚLTIMOS ATAQUES

A 12 abril do ano passado, durante pronunciamento no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff chamou o vice Michel Temer de “golpista” e “chefe conspirador”. Acrescentou que “ele tem desapego pelo Estado democrático de Direito e pela Constituição. Conspira abertamente para desestabilizar uma presidente legitimamente eleita”.

FRAUDES

“Mentirosos, ladrões e canalhas” foi o título do editorial da revista América Economia, editada pela Dow Jones, que chegou às bancas na segunda semana de abril de 2007. Referia-se a dirigentes de grandes grupos “que um dia foram príncipes de Wall Street e agora são acusados de fraude, sonegação de impostos e abuso de poder”. Mancomunados com auditores, montaram castelos de areia que vieram abaixo. A revista defendeu reformas que aumentassem a transparência nas contas, única forma de evitar novos escândalos, como das hipotecas, que atingiram os Estados Unidos naquele ano.

RÁPIDAS

* Os políticos se dividem entre os que fazem contas e os que fazem de conta. O futuro está com os primeiros.

* Há consenso no Palácio Piratini: o governo seria melhor sucedido na Assembleia se, em vez de pacote, lançasse fascículos.

* Roberto Campos no Diário de um Diplomata: “Empresa privada é aquela que o governo controla; empresa pública é aquele que ninguém controla.”

* Tesoureiros de campanhas criaram a palavra “paitrocinadores”. Agora, um tipo em extinção.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/lista-e-ainda-maior/ A lista é ainda maior 2017-04-12
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