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Mundo Lojistas americanos se unem contra a Amazon e o Google

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Amazon: na mira de concorrentes como Walmart. (Foto: Reprodução de internet)

Uma associação das principais empresas de varejo dos EUA, incluindo Walmart , Target e Best Buy , que ajudar as autoridades antitruste a investigarem se ações de gigantes como Amazon e Google prejudicam a competição. A Associação dos Líderes da Indústria do Varejo (RILA, em inglês) se disse preparada para apresentar suas preocupações ao Departamento de Justiça e à Comissão Federal de Comércio (FTC, em inglês), pressionados a investigar as maiores companhias do Vale do Silício.

“Está claro para nós que a FTC e outros relevantes órgão de regulação deveriam olhar mais detalhadamente para essas companhias de plataformas”, disse Nicholas Ahrens, vice-presidente de inovação da RILA. “Estamos aqui para ajudar.”

A RILA se junta a um grupo de empresas, incluindo Oracle, Yelp, Tripadvisor e News Corp, que levanta questões sobre os males que as tecnologias de plataformas dominantes representam para a competição. Os varejistas já apresentaram suas opiniões ao subcomitê antitruste da Câmara, que está investigando a indústria de tecnologia, diz Ahrens.

O grupo enviou no domingo um documento à FTC, argumentando que as plataformas tecnológicas criam um “gargalo de informação” com o poder de conduzir o mercado e ignorar o poder da competição de preços. A RILA também questiona se as empresas de tecnologia podem prejudicar as marcas de varejistas, favorecer seus próprios produtos em suas plataformas, acumular informações de concorrentes e permitir a proliferação de produtos falsos.

Deveria “ser de grande preocupação para a comissão que a Amazon e a Google controlem a maioria de todas as buscas por produtos na internet e possam facilmente afetar se e como preços e informações de produtos chegam ao consumidor”, diz o documento enviado pelo grupo.

Representantes da Amazon e do Google não comentaram a iniciativa.

O grupo ressalta também o aparente domínio da Amazon sobre o comércio eletrônico, controlando quase 50% das vendas online. Sendo ao mesmo tempo varejista e plataforma para outros vendedores, a Amazon enfrenta questionamentos sobre o uso dessa imensa quantidade de dados sobre vendas para conseguir vantagens sobre concorrentes de menor porte – uma questão que já está sendo investigada pela União Europeia e levou Elizabeth Warren, pré-candidata democrata à presidência dos EUA em 2020, a defender o desmembramento da empresa.

A Amazon afirma que, na verdade, controla um pequeno percentual do comércio varejista nos EUA e enfrenta forte competição de empresas como o Walmart.

“A RILA não apresenta este documento para reclamar da concorrência de Facebook, Google, Amazon, Visa ou qualquer outra plataforma de tecnologia ou pagamentos”, disse o grupo. “Na verdade, o varejo quer mais competição, não menos. Mas toda competição deve ser justa.”

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