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Brasil Lula usa um trecho do depoimento de um ex-executivo da Odebrecht para reafirmar a sua inocência

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O ex-presidente também atacou os cortes que o governo vem realizando, principalmente nas universidades federais. (Foto: Banco de Dados)

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizaram trecho do depoimento de Hilberto Mascarenhas, responsável pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como “setor de propinas”, para reafirmar que Lula nunca recebeu vantagens indevidas da OAS e não era o proprietário do apartamento triplex no Guarujá.

Em um dos pontos das alegações finais apresentadas pelo ex-presidente, os advogados citaram a afirmação de Hilberto Mascarenhas sobre a impossibilidade de recebimento de vantagens indevidas por meio de imóveis. Segundo o ex-executivo da Odebrecht, “não dá pra fazer essas tramoias dentro de uma contabilidade oficial”.

Na conclusão do documento, os advogados de Lula pedem a absolvição do ex-presidente pela ausência de participação em qualquer ato indevido.

O Ministério Público Federal afirma que Lula receberia o apartamento no Guarujá como vantagem indevida da empreiteira OAS. A empresa teria feito reformas neste mesmo imóvel para receber a família de Lula. Em troca, o ex-presidente atuaria em favor da OAS.

Desde o início das investigações, a defesa de Lula tem negado as acusações e afirmado que o ex-presidente não cometeu atos ilícitos antes, durante ou depois dos mandatos à frente do Palácio do Planalto.

AÇÃO PENAL

Em junho, a Procuradoria da República pediu a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em regime fechado na ação penal do caso triplex. O petista é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção pela força-tarefa da Operação Lava-Jato, que atribui ao ex-presidente o papel de ‘comandante máximo do esquema de corrupção’ identificado na operação.

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu 3,7 milhões de reais em benefício próprio – de um valor de 87 milhões de reais de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do triplex no Guarujá, no Solaris, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016.

Alegações finais são a parte derradeira do processo, em que o Ministério Público, que acusa, e as defesas apresentam suas argumentações e pedidos a serem considerados pelo juízo. O documento tem 334 páginas.

Além de Lula, são réus os empreiteiros José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, da OAS, os executivos da empresa Agenor Franklin Martins, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine, Roberto Ferreira e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

“Em decorrência do quantum de pena a ser fixado aos réus Luiz Inácio Lula da Silva, José Adelmário Pinheiro Filho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Paulo Roberto Valente Gordilho, Fábio Hori Yonamine, Roberto Moreira Ferreira e Paulo Okamotto, requer-se seja determinado o regime fechado como o regime inicial de cumprimento da pena”, pediu a força-tarefa da Lava-Jato.

 

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