Armando Burd Não há consenso
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Pode complicar a votação no Senado: o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, não vai aderir ao plano federal de ajuda financeira aos Estados, se prevalecer o texto aprovado na Câmara dos Deputados. Considera incorreta a mudança feita no projeto, que deixou de exigir o aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos. Rejeita, porém, como contrapartida a venda de estatais. O governador José Sartori não reclamou das alterações.
O deputado estadual Frederico conversa hoje com a senadora Ana Amélia Lemos para avaliar as consequências da atitude de Pimentel, no sentido de não prejudicar o Rio Grande do Sul, que depende da aprovação para sair do sufoco.
TIROTEIO
O ex-ministro Jacques Wagner abre a temporada do Sai Debaixo ao dizer que “quem teve relação com Antônio Palocci deve estar com receio.”
O anúncio das delações do homem forte dos governos Lula e Dilma foi assunto nas conversas entre petistas no final de semana. Muito provável é que sua metralhadora gire, atingindo também quem já exerceu cargo de projeção mundial em banco.
USO DE ARMA
Os advogados poderão ter permissão para o porte de arma com a finalidade de defesa pessoal. Depende de aprovação de projeto que está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O autor é o deputado federal Ronaldo Benedet, do PMDB de Santa Catarina.
CORTE VEM AÍ
Está sendo realizado levantamento para fixar teto nas pensões pagas pelo Instituto de Previdência do Estado.
MARCHA DOS PEDINTES
Não haverá votação no plenário da Assembleia Legislativa esta semana. Deputados irão a Brasília para acompanhar a 20ª Marcha dos Prefeitos, que começa hoje e irá até quinta-feira. Fabricantes de lenços de papel costumam aumentar a produção nesta época. Motivos para choros não faltam.
É MAIS PROFUNDA
A reforma tributária que o País precisa não pode ficar em remendos e pequenos truques para tapar buracos do orçamento. Deve implicar numa reforma do Estado de tal maneira que seja possível dimensionar sua ação e melhorar a eficiência. Não basta aumentar a receita. É preciso, ao mesmo tempo, abandonar as atitudes perdulárias, fazendo com que os recursos públicos tenham utilização com responsabilidade e parcimônia.
COM DOSE DE CORAGEM
Prefeitos da região Noroeste do Estado avaliam o lançamento de uma campanha de contenção de despesas. O slogan está pronto: “O gasto que cabe no bolso. No seu e no nosso.” Acreditam que a ação conjunta ajudará a derrubar barreiras surgidas em iniciativas anteriores, quando municípios tentaram limitar os gastos às receitas.
VERSÃO RADICAL
A 15 de maio de 2007, em sua primeira entrevista do segundo mandato, o presidente Lula criticou os funcionários públicos por fazerem greves que chegavam a 90 dias e depois recebiam o salário referente aos dias parados. Para ele, eram férias. Ressaltou que o maior prejudicado não era o governo, mas a população. A Central Única dos Trabalhadores criticou a manifestação, classificando-a como “infeliz”.
Passados dez anos, o Congresso não regulamentou a greve no serviço público, incluída como direito na Constituição Federal de 1988.
PREVISÃO DO TEMPO
Em Brasília, grande volume de nuvens carregadas no horizonte como prenúncio de uma semana de política vulcânica.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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