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Armando Burd Não resolve

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Banco Central sinaliza que Selic pode chegar a 9,5% ao ano no final de 2017. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Banco Central surpreendeu e baixou ontem a taxa básica de juros para 13 por cento com corte de 0,75 ponto. Os empresários, que dependem de investimentos para crescer, pagam muito mais. Os consumidores precisam de telescópio para saber quanto custa qualquer financiamento. A maior taxa do mundo impede que a roda da Economia possa girar.

PARA EVITAR RISCOS
Não haverá convocação extraordinária da Assembleia Legislativa por dois dias neste mês. Motivos: 1) o tempo seria curto para vencer a pauta que tem projetos polêmicos; 2) o governo não garantiria a presença de todos os deputados aliados porque alguns estão viajando e só retornarão no final do recesso, dia 31.

MESMO CAMINHO
O presidente da Assembleia Legislativa, Vilson Covatti, assumiu o governo do Estado a 29 de setembro de 2003. Hoje, Silvana Covatti, sua esposa, sobe a escadaria do Palácio Piratini para ser governadora por quatro dias.

SOLUÇÃO DUVIDOSA
A criação do Ministério da Segurança andará na contramão dos que defendem a descentralização do poder. O que farão tecnocratas em gabinetes de Brasília diante de problemas enfrentados por estados e municípios distantes? Nada mais do que liberar dinheiro do orçamento federal. Melhor seria que os impostos não fizessem o tradicional passeio até a capital federal para depois retornar em conta-gotas.

PAPÉIS TROCADOS
A Prefeitura de Porto Alegre, nos últimos seis meses, atrasou pagamentos a 2 mil e 300 fornecedores de produtos e prestadores de serviço. Serão chamados para apresentar a nota fiscal e negociar como se fossem devedores. Quando a Prefeitura se torna credora, não tem conversa: é pagamento ou execução.

FÓRMULA EMERGENCIAL
Repercutiu de modo favorável em Porto Alegre a proposta do Tribunal de Contas do Paraná para enfrentar a crise: a fusão de municípios vizinhos com menos de 5 mil habitantes. Não precisa ser expert em finanças públicas para concluir que haverá redução nos gastos e disponibilidade para setores vitais da administração.

HÁ 10 ANOS
A 12 de janeiro de 2007, a executiva nacional do PDT oficializou sua participação no governo federal com 151 votos favoráveis e 31 contrários. O passo seguinte seria a conquista de um ministério. Os preferidos: Educação, Trabalho e Previdência Social.
Adversários criticaram, dizendo que o PDT fez barba, cabelo e bigode. Estava nas gestões Yeda Crusius e Lula.

RÁPIDAS
* Quando os governos falam em austeridade devem acrescentar e demonstrar: a regra é para todos e eles se incluem.

* Próxima reunião do Comitê de Política Monetária para tratar de juros será a 21 de fevereiro.

* O advogado Bruno Miragem, Procurador-Geral da Prefeitura de Porto Alegre, integra o Conselho de Ética do Estado.

* O governo do Rio de Janeiro pagou ontem a 3ª parcela do salário de novembro ao funcionalismo.

* Conhecida a Doutrina Trump: abaixo do queixo, valem golpes de todos os estilos.

* Certos atos que no setor público brasileiro dão grana em outros países costumam dar cana.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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