Colunistas No reino da “nadalândia”
Por Redação O Sul | 5 de abril de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A safadeza econômica é ampla geral e irrestrita. Capitalistas, comunistas, teocráticos aparecem envolvidos no maior escândalo econômico de todos os tempos. Em Brasília é possível dizer que a presidenta passa pelos próximos quinze dias os seus piores momentos. Na contabilidade dizem que o pedido de impeachment sequer sai da Câmara rumo ao Senado. O senador Valdir Raupp divulgou uma conversa pessoal com o vice Michel Temer na qual o segundo teria afirmado não desejar assumir a cadeira de presidente em meio as atuais circunstancias. É a treva.
Pior a situação da segurança publica. Sim enquanto o noticiário utiliza noventa por cento do tempo com o blá blá blá politico, a situação das ruas já ultrapassou o limite do suportável. Podemos quem sabe trocar o nome e a letra do hino aqui dos pagos. Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a terra, fica até ridículo cantar.
Estamos mergulhados no reino da “nadalândia”, por aqui não dá nada. Desordeiros depredam postos de saúde e escolas. Não da nada. Balas perdidas, execuções, assaltos, atropelamentos, arrastões e todo um menu de crimes nos são oferecidos na bandeja da ausência do Estado. Sair de casa para um cinema, teatro, churrascaria ou até mesmo visitar algum conhecido ou parente em comemoração a aniversário, batizado ou casamento é um verdadeiro roteiro de filme de suspense ou futurista.
Saímos em plenas ruas de blade runner, mad max e tantos outros filmes de ficção que hoje parecem historinhas infantis perto da realidade. Cabe registrar que as policias fazem o que é possível, prendem, não existem vagas no sistema, o judiciário solta, num circulo satânico da “nadalândia”.
O motorista da presidente da Assembleia Legislativa entra de férias após ser condenado por extorquir traficantes, por sua vez a deputada Silva Covatti (PP) afirma em entrevista que: “Na profissão dele, na área da Segurança, é difícil encontrarmos alguém que não tenha algum processo neste sentido”. Uau! A afirmação é dura e nos traz uma maior sensação de insegurança. O prédio onde a presidenta da Republica mora é pichado, mas não é prioridade para a polícia. Que tipo de catástrofe, estamos esperando para tomar alguma atitude drástica, de exceção? Se não temos segurança oferecida pelo estado não deveríamos todos andar armados?
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