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Cinema O cineasta Domingos Oliveira, que morreu no sábado, deixou uma série inédita, “Mulheres de 50”, que será exibida ainda neste ano na TV

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A nova produção para a TV acompanhará quatro amigas cinquentenárias que se reencontram depois de se divorciarem de seus maridos. (Foto: Reprodução de TV)

Autor, diretor e ator morto neste sábado (23) aos 82 anos, Domingos Oliveira deixou praticamente pronta uma série inédita para a televisão. Com previsão de estreia ainda para este ano no Canal Brasil, “Mulheres de 50” volta a reunir as atrizes Cacá Mourthé, Clarice Niskier, Dedina Bernardelli e Pirscilla Rozenbaum em uma trama ancorada em dilemas femininos. O quarteto protagonizou os espetáculos “Confissões das mulheres de 30” e “Confissões das mulheres de 40”, todos voltados para a mesma temática.

A nova produção para a TV acompanhará quatro amigas cinquentenárias que se reencontram depois de se divorciarem de seus maridos. Serão oito episódios no total – apenas dois deles serão gravados sem a presença de Domingos, a partir da primeira semana de abril. O cenário é sempre o mesmo: o tradicional restaurante Fiorentina, no Leme, na Zona Sul do Rio.

Nos bastidores, desde que o projeto foi idealizado, comenta-se que a ficção será uma espécie de “Sex in the City” carioca. Domingos, no entanto, não dava bola para a comparação, ressaltam os colegas. “Ele preferia olhar para o que ainda não tinha sido feito. Era um visionário. Sempre foi muito jovem, e continuava movido por histórias femininas. Aos 80, era um garoto. Enxergava tudo por um prisma diferente dos outros”, afirmou a atriz Dedina Bernardelli.

Dedicação ao universo feminino

Com vasta produção no cinema – são dele filmes como “Todas as mulheres do mundo” (1966), “Separações” (2002) e “Barata Ribeiro, 716” (2016) –, Domingos Oliveira teve uma baixa de pressão em casa, na tarde de sábado, seguida por intensa falta de ar. De acordo com familiares, uma ambulância foi acionada, mas não houve tempo suficiente para que o problema fosse contornado pelos médicos.

Dono de mais de 120 obras ao longo da carreira no teatro, no cinema e na TV, ele lançou em 2016 a autobiografia “Vida minha” (Record), com muitas páginas dedicadas às mulheres que marcaram sua existência, mas também a lances emocionantes, como a descoberta do mal de Parkinson, que o acompanhava há mais de duas décadas.

“Tentei fazer pelos anos. Ficou chatíssimo. Pelas obras. Não ia. Foi quando eu dividi por mulheres que começou a ficar interessante [dos 14 capítulos, sete são para ex-mulheres e a filha, sendo dois para a atual companheira, Priscilla Rozembaum]. Sou o que as mulheres que eu amei fizeram de mim”, disse Domingos  à época do lançamento do livro.

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