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Armando Burd O equívoco da provocação

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Na foto, o ministro aposentado Ilmar Galvão, que foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 25 de janeiro deste ano, um dia após ser condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região a 12 anos e um mês de prisão, o ex-presidente Lula disse que não respeitaria a decisão da Justiça. Em seguida, no ato político que aprovou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto, Lula conclamou os militantes a defendê-lo nas ruas e pregou o enfrentamento político.

Reação esperada

Os ministros do Supremo Tribunal Federal interpretam, divergem e aplicam a lei. Nem todos, porém, parecem imunes a provocações. O resultado de ontem à noite, ainda que apertado, comprova.

Fundamentados

Cada um dos 11 votos no processo do ex-presidente Lula enseja duas iniciativas: amplo debate jurídico e o encaminhamento de modificações no Código de Processo Penal.

Cronômetro necessário

Das práticas adotadas pelos Legislativos, o Supremo Tribunal Federal poderia adotar uma: limitar o tempo de pronunciamento dos ministros. Aumentaria o número de projetos julgados.

Estava cotado

Urbano Schmitt, ontem anunciado como novo presidente de CEEE, foi cogitado há três semanas para assumir a Secretaria da Fazenda, substituindo Giovani Feltes, que concorrerá à Câmara dos Deputados. A credencial de Urbano, além da amizade com o governador José Sartori, foi ter chefiado a Fazenda no governo Collares. A escolha recaiu em Luiz Antônio Bins, que era o secretário substituto e domina mais o tema da renegociação da dívida do Estado com a União.

Jogo com barreira

O PMDB está desconfortável com o muro construído pelo governador Sartori. Líderes comentam nos bastidores que a expectativa de influírem nas escolhas do 1º escalão tornaram-se praticamente nulas.

O que precisam ouvir

Muitos assessores de marketing aconselham aos candidatos: deem um pulo na esquina para bater um papo. Sugestão lúcida para que seus clientes não construam castelos de areia. Ao menor vento, vêm abaixo.

Uma pesquisa entre eleitores acrescentaria: não desenvolvam a arte de contar história.

Troca de cargos

O vereador Luciano Marcantonio volta à condição de suplente e assumirá a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana. Substituirá Elizandro Sabino, que retorna à Câmara Municipal e concorrerá a deputado estadual pelo PTB.

Até que um dia

Os ouvintes de rádio se libertam da obrigatoriedade, que perdurou por 80 anos, de ouvir o mesmo programa das 19h às 20h. Começou em 1938, durante a ditadura Vargas. A lei que flexibiliza o horário da Voz do Brasil foi sancionada ontem pelo presidente Michel Temer.

Absurdo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Ilmar Galvão, declarou a 5 de abril de 1998: “Há casos de financiamento de campanhas com recursos do narcotráfico. Inexistem meios de identificar o dinheiro ilícito.”

Em 20 anos, a Política Federal e a Receita Federal aprimoraram os mecanismos de controle. Chega, porém, a estarrecer que o presidente de um Tribunal tenha admitido a incapacidade de combater o crime.

Apressados

Parlamentares das esquerdas brasileiras correriam para as tribunas dos Legislativos, caso lessem a notícia:

“Um pacote de austeridade baixado pelo Ministério da Fazenda mandou eliminar 600 mil cargos públicos.” Tinha mais: “Os juros nos financiamentos do governo às empresas públicas foram aumentados e houve corte de, no mínimo, um terço nas verbas estatais para as empresas deficitárias.”

Fim da era

Os passos decididos às tribunas seriam interrompidos com a informação de que a notícia tinha como procedência a União Soviética, que começava a se esfacelar em 1989.

Sindicatos começavam a protestar contra a política de financiar a ineficiência e baixa produtividade das estatais. Outra intenção era romper com a centralização absoluta, herdada do stalinismo. A população deixou de ser permeável ao jogo de poder das burocracias apegadas às mordomias.

Recesso

Este colunista entra em férias a partir de amanhã.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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