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Mundo O governo interino da Bolívia suspendeu as relações diplomáticas do país com Cuba

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Decisão foi atribuída a ofensas por parte de autoridades de Havana como Bruno Parrilla (foto). (Foto: Reprodução/Instagram)

O governo interino da Bolívia anunciou a suspensão de suas relações diplomáticas com Cuba. A determinação, que começou a valer imediatamente, foi publicada no site do ministério de Relações Exteriores do país andino. De acordo com um comunicado oficial, a decisão foi motivada pelas “inadmissíveis declarações do chanceler Bruno Parrilla e as constantes ofensas de outras autoridades de Havana contra o nosso governo constitucional e democrático boliviano”.

A nota diz, ainda, que “o governo cubano afetou de maneira sistemática a relação bilateral baseada no respeito mútuo, os princípios de não ingerência em assuntos internos, a autodeterminação dos povos e a igualdade soberana dos Estados, apesar da disposição do governo da Bolívia de sustentar relações cordiais”.

O texto não especifica a que “inadmissíveis declarações” se refere. Mas é fato conhecido que em pelo menos duas ocasiões ao longo da semana passada, o chanceller de Havana se manifestou, em sua conta no Twitter, contra o governo e a presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, tachando-os de “golpistas”.

“Vulgares mentiras da golpista autoproclamada na Bolívia”, escreveu Parilla nos dias 21 e 22. “Outra mostra de sua servilidade aos Estados Unidos. Deveria explicar ao povo que, depois do retorno a Cuba de colaboradores [médicos], devido à violência que foram submetidos, mais de 454.440 atendimentos médicos deixaram de ser feitos.”

Médicos

Em novembro passado, Cuba anunciou a retirada de seus médicos da Bolívia, acusando o governo interino boliviano de “assédio e maus-tratos”. A decisão foi tomada dias após a renúncia de Evo Morales, ex-presidente da Bolívia e aliado cubano. A saída do então presidente foi forçada após uma série de manifestações no país que pediam, inclusive, novas eleições.

Ele deixou a Bolívia depois de conseguir asilo no México e, depois, seguiu para a Argentina, onde está agora, na condição de refugiado. A advogada e empresária Jeanine Áñez se autodeclarou presidente interina e foram convocadas novas eleições, marcadas para maio.

Eleições

Após negar inicialmente que pretendesse se manter no cargo por meio das urnas, a interina Jeanine Áñez, 52 anos, anunciou na semana passada que concorrerá à Presidência da República no pleito de 3 de maio. Alguns dias antes, o ex-ministro da Economia Luis Arce, 56 anos, havia sido escolhido candidato pelo partido de Evo Morales, o MAS (Movimento ao Socialismo).

O companheiro de chapa de Arce é o ex-titular da pasta de Relações Exteriores, David Choquehuanca. O anúncio foi feito pelo próprio Evo Morales, durante entrevista coletiva em Buenos Aires. A votação para definir o presidenciável foi realizado em Buenos Aires. Arce foi escolhido por mais de 50 delegados do partido. Morales atuará nas eleições como chefe de campanha do MAS.

 

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