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Brasil Índice que corrige aluguel desacelerou para 0,4% em julho

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Desaceleração foi puxada pelo recuo do IPA-M. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) subiu 0,4% em julho, percentual abaixo do apurado em junho, quando avançou 0,8%, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). O IGP-M é usado como referência para a correção de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais. As informações são do portal G1.

Com o resultado, o IGP-M acumula alta de 4,79% no ano e de 6,39% nos últimos 12 meses. Em julho de 2018, o índice havia subido 0,51% no mês e acumulava alta de 8,24% em 12 meses.

Em 2019, o IGP-M registra alta acima de outros índices de inflação. No acumulado no ano até julho, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que é uma prévia da inflação oficial do País, acumula alta de 2,42%.

Composição do índice

Em julho, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,4% em julho, após alta de 1,16% em junho. A taxa do grupo Bens Finais variou -0,09% em julho, contra -0,7% no mês anterior. A principal contribuição partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -4,95% para 0,58% no mesmo período.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que tem peso de 30% no índice geral, subiu 0,16%, após queda de 0,07% em junho. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (-0,55% para 0,22%), com destaque para hortaliças e legumes, cuja taxa passou -4,37% para 1,60%.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), por sua vez, subiu 0,91%, ante 0,44% em junho, puxado pela mão de obra (0,72% para 1,63%).

IPCA-15

A queda nos preços dos combustíveis voltou a pressionar o índice para baixo, mesmo com os aumentos das passagens aéreas e da energia elétrica.

A maior influência negativa no índice de julho ficou com o grupo dos transportes, que caiu 0,44% em relação a junho, revertendo a alta de 0,25%.

Os transportes foram responsáveis pelos principais impactos individuais tanto para baixo, devido ao preço da gasolina, com queda de 2,79%, quanto para cima, por conta das passagens aéreas, que cresceram 18,1%.

Os demais combustíveis também tiveram recuo nos preços em julho, com o etanol a -4,55%, o óleo diesel a -1,59% e o gás veicular a -0,49%.

Já o grupo habitação, que subiu 0,43%, foi responsável pela maior influência positiva no IPCA-15, com destaque para a energia elétrica (1,13%), que teve a sexta alta seguida. O aumento deste mês foi devido à entrada em vigor da bandeira amarela, que onera as contas de luz em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Entre os demais grupos que compõem o IPCA-15, alimentação e bebidas apresentou leve alta de 0,03%, após registrar queda de 0,64% em junho. Contribuíram a batata-inglesa (8,30%) e a cebola (12,81%).

O grupo despesas pessoais teve variação de 0,48%, ante 0,11% em junho, com destaque para cabeleireiro (0,82%), empregado doméstico (0,24%), manicure (0,25%) e excursão (4,47%).

Saúde e cuidados pessoais (0,34%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,58%), especialmente por conta dos itens de higiene pessoal, cuja alta passou de 1,1% em junho para 0,14% em julho. O maior impacto individual no grupo veio do plano de saúde (0,8%).

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https://www.osul.com.br/o-indice-que-corrige-o-aluguel-desacelera-para-04-em-julho/ Índice que corrige aluguel desacelerou para 0,4% em julho 2019-08-01
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