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Brasil O ministro da Educação defende a presença de militares nas escolas lembrando que traficante colombiano mantinha campos de futebol e biblioteca para manter crianças longe das drogas que exportava

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O ministro afirmou que não pedirá demissão: "Não vou entregar o cargo". (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Colombiano naturalizado brasileiro, o ministro da Educação, Ricardo Vélez, defendeu nesta quarta-feira (27) a expansão da rede de colégios cívico-militares no Brasil (“afasta o traficante da escola”) e citou como exemplo a estratégia do megatraficante Pablo Escobar (1949-1993). “O traficante dá no pé, porque quer massa de manobra. Era o que fazia Pablo Escobar em Medellín. A mesma coisa. Pablo Escobar tinha campos de futebol para os jovens e uma pequenina biblioteca. Por isso, eu tenho esses jovens aqui, e não consomem cocaína, porque é produto de exportação. A ideia não era consumir na Colômbia”, afirmou Vélez em uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

Líder do cartel de Medellín, Escobar foi morto pela polícia em 1993. Ao mencioná-lo durante fala aos integrantes da Comissão de Educação na Câmara, o ministro referia-se à ação de traficantes brasileiros em escolas para cooptar estudantes e vender drogas.

Atualmente, há pelo menos 120 escolas cívico-militares no Brasil. Cinquenta delas estão em Goiás, Estado que tem se tornado referência neste modelo de gestão escolar.

Neste ano, o governo do Distrito Federal implantou o regime cívico-militar em três escolas da capital do país. As unidades de ensino do DF participantes do projeto adotaram o mesmo formato das escolas militares em relação à exigência da disciplina e ao cumprimento de horários.

Cada uma das escolas recebeu entre 20 a 25 militares (policiais ou bombeiros) em seu quadro de servidores. Além disso, os estudantes passaram a usar uma farda, ter aulas de musicalização e educação moral e cívica com os militares.

“As escolas cívico-militares, que aliás temos aqui vizinhas no Estado de Goiás, não foram feitas por este governo [Bolsonaro]. Foram feitas pelo governador anterior [de Goiás, Marconi Perillo]. Essas escolas estão sendo um sucesso, os senhores sabem. Não há arma dentro da escola, tem agentes de segurança encarregados da parte administrativa dentro da escola”, disse o ministro.

Vélez afirmou ainda aos deputados que a primeira consequência da adoção do modelo cívico-militar nas escolas é que o diretor e os professores continuam os mesmos e podem dar continuidade aos programas normais.

“O único que muda é a gestão. A gestão cívico-militar afasta o traficante da escola”, enfatizou.

Suzano

Recentemente o ministro da Educação, Ricardo Vélez, afirmou que iria discutir a implantação do modelo cívico-militar na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), onde, no último dia 13, dois ex-alunos entraram armados e atiraram contra estudantes e funcionários. A tragédia provocou dez mortos e 11 feridos. Na última sexta-feira (22), na sua conta no Twitter, o ministro disse que iria se encontrar com o prefeito da cidade, Rodrigo Ashiuchi, para tratar da questão.

A escola Raul Brasil foi reaberta com atendimento psicossocial especializado para funcionários, alunos e familiares feito por equipes do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da prefeitura, psicólogos da Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo), USP (Universidade de São Paulo), entre outras instituições.

No ataque, entre os mortos havia cinco estudantes, duas funcionárias, um empresário e os dois atiradores.

tags: educação

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