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Brasil O ministro do Supremo Gilmar Mendes pedirá à Polícia Federal que investigue quem o xingou durante viagem aérea

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Gilmar Mendes ficou calado e sorriu durante os xingamentos no avião. (Foto: Elza Fipuza/Agência Brasil)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Superior Tribunal Eleitoral), Gilmar Mendes, enviará uma representação à PF (Polícia Federal) para que a corporação investigue quem o xingou em um voo no sábado (27), segundo informações divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

O ministro foi chamado, entre outras coisas, de “cagão” e “bosta”. Em um vídeo que circula na internet e em grupos de WhatsApp, um passageiro diz: “Polícia Federal para ele. O amigo do Daniel Dantas, do Aécio Neves”. Mais ao fundo, uma passageira provoca: “Vergonha para a família”.

Em outro momento do voo, os passageiros da aeronave começam a gritar “fora Gilmar”. Calado, o ministro do Supremo apenas sorri, sem rebater às provocações. Ainda não se sabe quando o vídeo foi gravado e nem o destino do voo. A assessoria do magistrado informou que ele não comentaria o caso.

Gilmar foi responsável, entre outros casos, pela soltura de figuras conhecidas como o ex-ministro petista José Dirceu, o empresário Eike Batista, o médico estuprador Roger Abdelmassih e o banqueiro Daniel Dantas. No ano passado, o ministro do STF também mandou soltar, duas vezes em menos de 24 horas, o empresário Jacob Barata Filho, magnata do transporte público do Rio de Janeiro, preso por corrupção. Em 2013, o ministro foi padrinho de casamento da filha de Barata.

No início deste mês, Gilmar foi hostilizado por duas brasileiras pelas ruas de Lisboa, capital de Portugal. O ministro viaja com frequência para o país europeu, onde tem uma residência. “A gente pede pra Deus levar o senhor pro inferno”, foi o que o magistrado ouviu na ocasião.

Um relatório da PF mostra que o senador Aécio Neves e o ministro Gilmar Mendes fizeram 33 ligações entre eles de 16 de março a 13 de maio de 2017. As ligações foram feitas pelo aplicativo Whatsapp, em um período em que o tucano passou a ser investigado pela suspeita de receber propina da JBS/Friboi e foi alvo de uma operação da PF.

Com o objetivo de destituir o ministro do seu cargo do Supremo, pelo menos cinco petições foram protocoladas no Senado Federal apenas em 2017. No entanto, duas delas foram arquivadas pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), antes mesmo que tivessem qualquer tramitação. Uma sexta petição foi apresentada no dia 22 de dezembro, mas devido ao recesso parlamentar, ainda não foi registrada no sistema. Essa última foi precedida da entrega de um abaixo-assinado virtual com 1,7 milhão de assinaturas.

Tomataço

Gilmar também pediu a abertura de um inquérito para que a PF investigue um homem que lidera o grupo Tomataço e que ofereceu R$ 300 para quem acertasse um tomate no ministro do Supremo Tribunal Federal.

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https://www.osul.com.br/o-ministro-do-supremo-gilmar-mendes-pedira-policia-federal-que-investigue-quem-o-xingou-em-voo/ O ministro do Supremo Gilmar Mendes pedirá à Polícia Federal que investigue quem o xingou durante viagem aérea 2018-01-31
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