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Brasil O Museu Nacional no Rio de Janeiro ganhou um abraço simbólico para marcar um mês do incêndio

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Funcionários e estudantes no ato. (Foto: Reprodução/TV)

Funcionários e alunos do Museu Nacional fizeram nesta terça-feira (2), quando o incêndio que destruiu a instituição completa um mês, um abraço simbólico ao palácio destruído pelas chamas. E, ao redor dos destroços, poderão ter um pouco de esperança. Segundo o diretor do museu, Alexander Kellner, que já conseguiu entrar na área tomada pelas chamas, será possível recuperar parte do acervo. “Consegui ver esperança. Não sou um cara otimista, mas se conseguirmos trabalhar rápido, vai dar para recuperar muita coisa”, disse Kellner.

Segundo o diretor do museu, técnicos da instituição vão entrar no prédio antes do fim do trabalho de escoramento do imóvel, que começou no último dia 21 e está ainda em andamento. Serão usadas técnicas de arqueologia e paleontologia para tentar recuperar peças ou fragmentos que estejam sob os escombros: “À medida que a área for sendo isolada, vamos entrando para fazer esse trabalho de recuperação do acervo”.

O contrato assinado entre a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a Concrejato no dia 21 de setembro (após a liberação de R$ 8,9 milhões pelo Ministério da Educação) para obras emergenciais tem prazo de 180 dias e inclui, além do escoramento do imóvel, a instalação de um teto para proteger o espaço do museu. Depois desse prazo, diz Kellner, será preciso lutar por mais recursos: “Esse dinheiro dá apenas, única e exclusivamente, para escorar as paredes, colocar um teto provisório e retirar o entulho. É fundamental que o Brasil trabalhe para recompor o museu o quanto antes. Isso somente irá para a frente se a gente conseguir uma dotação orçamentária para a reconstrução do Museu Nacional”, disse o diretor, acrescentando: “Com vontade política, podemos podemos estimar ter ter um local, com teto decente, talvez uma salinha, em três anos”.

Negociações

Oito dias após o incêndio, o presidente Michel Temer assinou duas MPs (medidas provisórias), uma delas autorizando a criação da Abram (Agência Brasileira de Museus), que passará a administrar os 27 museus que estão sob responsabilidade do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus).

A outra MP estabelece o marco regulatório para a captação de recursos privados, com a criação de Fundos Patrimoniais, que terá parte dos recursos voltada para a Abram e para a reconstrução do Museu Nacional. Ambas foram publicadas em 11 de setembro, no Diário Oficial da União, passando a vigorar. Porém, as medidas dependem de aprovação do Congresso Nacional para serem transformadas definitivamente em lei. Segundo o MinC (Ministério da Cultura), a fase atual está em processo de elaboração a minuta do decreto que regulamentará a MP e o projeto de estruturação da Abram.

O Ibram, criado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será segmentado em Secretaria de Museus e Acervos Museológicos, responsável por estabelecer as diretrizes e políticas públicas, e a Abram, responsável por executá-las. A Abram terá um perfil de serviço social autônomo, podendo gerir recursos privados e fazer contratações. A secretaria será criada dentro do MinC.

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