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Brasil O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que adiar reforma da Previdência é empurrar urgência da agenda social

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Avaliação é de que o anúncio pode favorecer a candidatura dele à Presidência da República, pois o descolaria de uma pauta impopular. (Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Presidenciável, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, usou a rede social nesta terça-feira para defender a aprovação da reforma da Previdência. Em mensagem postada no Twitter no início da manhã, Maia afirmou que “adiar a aprovação desta reforma é empurrar para o futuro a urgência de uma agenda social que mude de fato a vida do brasileiro”.

O presidente da Câmara disse na postagem que a reforma é a mais importante do País em termos sociais. Segundo ele, há uma urgência para que o Brasil volte a ser um País seguro para atrair investimentos. “Mas mais do que isso, aprovar a reforma é a única forma de garantirmos que o aposentado, o servidor público, o trabalhador jovem irão receber suas aposentadorias num futuro próximo”, disse.

“A reforma da Previdência é necessária não apenas para resolver o desequilíbrio fiscal da nossa economia. É a mais importante reforma social do País. Há uma urgência, sim, que o Brasil volte a ser um País seguro para atrair investimentos. Adiar a aprovação desta reforma é também empurrar para o futuro a urgência de uma agenda social que mude de fato a vida do brasileiro”, escreveu Maia.

A votação da proposta foi adiada para fevereiro, mas o governo não tem ainda os votos para aprová-la. A resistência de parlamentares da base do governo é grande e as lideranças do governo vão tentar conseguir apoio ao texto ao longo de janeiro e fevereiro.

Aliados do presidente Michel Temer que estão envolvidos nas negociações, como o deputado Beto Mansur (PRB-SP), devem começar a retornar a Brasília no dia 10. Ministros dizem que estão “mais animados”com a possibilidade de votação em fevereiro do que estavam em dezembro, quando a matéria não foi colocada em votação. O governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional da Previdência.

Como se trata de uma proposta de emenda à Constituição, a reforma da Previdência precisa ser aprovada duas vezes por 308 dos 513 deputados, antes de ser analisada no Senado, também em dois turnos.

Radical

No final de dezembro o presidente Temer alertou para a necessidade de uma reforma ainda mais radical se nada for feito agora. “e não fizermos agora a reforma da Previdência, não haverá um candidato a governador, a presidente, a deputado federal ou a senador que não tenha que tocar no assunto. Porque será cobrado a respeito da reforma da previdência. E, quando tiver que fazê-la, terá que fazer uma reforma muito mais radical, do tipo daquelas que ocorreram em estados europeus, em que houve corte de pensão de 20% e 30%, houve corte de vencimentos de servidores públicos. Portanto, quando fazemos agora uma transição na Previdência, estamos adiando esta radicalidade com que se há de fazer a reforma da Previdência mais adiante”, destacou Temer.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-da-camara-rodrigo-maia-disse-que-adiar-reforma-da-previdencia-e-empurrar-urgencia-da-agenda-social/ O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que adiar reforma da Previdência é empurrar urgência da agenda social 2018-01-02
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