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Política “O Rio Grande não pode parar”, disse o governador gaúcho sobre a greve dos caminhoneiros

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Gabinete de Crise foi instituído pelo governo do Estado. (Foto: Dani Barcellos/Palácio Piratini)

O governador José Ivo Sartori enfatizou, no final da tarde de terça-feira (29), que respeita as manifestações democráticas, mas que a população não pode ser penalizada por tanto tempo pelo desabastecimento ocasionado pela paralisação de caminhoneiros, iniciada no dia 21 de maio.

“O Rio Grande não pode parar. Faltam insumos para tratamento da água, gás, oxigênio para hospitais, alimentos e combustível. Apelo à boa vontade dos caminhoneiros e empresários do transporte para que a crise não seja ainda maior e que possamos encontrar um caminho de superação”, afirmou Sartori durante a divulgação do balanço da atuação do Gabinete de Crise instituído pelo governo do Estado, em Porto Alegre.

Na terça, corredores de segurança nas rodovias estaduais começaram a garantir o deslocamento de caminhoneiros que pretendem retornar ao trabalho. Caminhões de combustíveis são escoltados para abastecer postos da Capital e do interior do Estado.

Para o general de Exército do CMS (Comando Militar do Sul) Geraldo Antônio Miotto, que opera com 54 mil homens no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o momento é de dar um basta frente às paralisações que prejudicam a sociedade. “Chegou o momento do limite do caos, e quem está sofrendo com isso é o pequeno produtor, que não consegue escoar a produção. No entorno das pequenas cidades do interior, não há condições de estocagem”, ressaltou.

Os fretes de caminhões de empresas identificados e que estão retidos em rodovias com cargas de alimentos, remédios ou combustíveis, aos poucos, estão sendo liberados. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Alexandre Martins, o transporte de combustíveis já é feito pelos próprios motoristas de empresas, sem necessidade de intervenção da Brigada Militar ou do Corpo de Bombeiros.

Sobre a discussão de medidas relacionadas ao Estado na questão da greve nacional dos caminhoneiros autônomos, Sartori assinalou que a tributação do ICMS sobre o óleo diesel no RS, cuja alíquota é de 12%, é a menor do Brasil, junto com Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Frisou que não serão adotadas medidas em uma área complexa sem análise e discussão com responsabilidade.

Municípios

Uma pesquisa feita pela Famurs (Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul) sobre a crise de desabastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros revelou que 73 prefeituras de municípios gaúchos decretaram estado de calamidade pública e 131 situação de emergência. Além dessas cidades, outras 106 podem vir a adotar essas medidas caso não haja normalização no abastecimento.

O setor primário está sofrendo as maiores consequências, de acordo com a entidade. O impacto nas receitas municipais, a partir do próximo mês, é visto pelos prefeitos como um grande problema a ser enfrentado.

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