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| O tamanho do seu smartphone pode ter chegado ao limite

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Celulares como o Galaxy Note criam dúvidas sobre o que é smartphone e o que é tablet. (Foto: Reprodução)

Os celulares cresceram tanto nos últimos anos, que já não é tarefa tão simples distingui-los dos tablets – cuja definição é qualquer dispositivo com tela sensível ao toque que tenha mais de 7 polegadas.

Esses aparelhos que ficaram no meio do caminho entre o smartphone e o tablet foram batizados, em 2011, de “phablets”. O nome passou a ser usado por fabricantes ao redor do mundo para designar dispositivos que ficam no limiar entre um e outro.

Celulares desta categoria, como o Galaxy Note e o Lumia 1520, por exemplo, criam dúvidas sobre o que é um e o que é outro. E principalmente: fazem o mercado se preocupar com a entrada dos smartphones nas vendas dos tablets. No primeiro semestre deste ano, segundo a consultoria IDC, o mercado brasileiro viu a venda de tablets cair 20%. Foram comercializados 1,7 milhão de unidades no período – 400 mil aparelhos a menos do que em 2014.

Quando os números foram divulgados, especialistas do setor chegaram a dizer que a queda fora motivada não apenas pela crise econômica, mas também pela canibalização de mercado, com phablets tomando o espaço que era dos tablets.

O consultor da IDC Brasil, Reinaldo Sakis, no entanto, discorda dessa tese. “Um tablet de 7 polegadas é considerado simples e tem características menos avançadas. Já um smartphone de 6 polegadas é top de linha. Os dois produtos não entram em conflito por causa disso”, confessa.

A dúvida que fica é até quando os smartphones continuarão aumentando de tamanho. Para Sakis, essa evolução chegou ao limite. “Se passarem disso, eles se tornarão aparelhos desconfortáveis e difíceis de usar.” Ele acredita que toda tecnologia voltada para a tela começará a ser empregada na busca de outras inovações, como novos formatos e melhores características técnicas. O próximo passo é levar a tecnologia de telas dobráveis ao grande público.

Evolução.

Trinta e dois anos separam o início das vendas do primeiro celular no mundo – um Motorola que pesava quase 800 gramas e tinha 33 centímetros de comprimento – do último lançamento da Apple. O iPhone 6S Plus chegou ao mercado há quase um mês com 192 gramas e 15,8 centímetros.

Nessa linha do tempo, os tijolões foram diminuindo de tamanho, até chegar aos 9,8 centímetros com o famoso StarTak da Motorola, em 1996, que se tornou um dos celulares mais vendidos da época. Nos últimos anos, ainda que mais leves e mais finos, os “tijolões” começaram a voltar.

Segundo uma pesquisa realizada pela IDC, 83% dos smartphones comercializados no Brasil em 2012 possuíam telas menores que 4 polegadas. Outros tamanhos, nesta época, eram insignificantes. No ano passado, entretanto, os aparelhos com tela de 4 e 5 polegadas ultrapassaram os celulares menores e abocanharam 52% do mercado. Agora, no primeiro semestre de 2015, um novo segmento começou a crescer e a tirar espaço desses celulares, que dominavam as vendas. Hoje, 36% dos smartphones comercializados possuem telas acima de 5 polegadas – um nicho que há pouco tempo nem aparecia nas pesquisas de mercado. (AE)

tags: tecnologia

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