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Armando Burd Onde está a saída?

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O presidente Itamar Franco surpreendeu com o plano que derrubou a inflação após anos de tentativas. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Entidades aproveitam as duas semanas que antecedem a eleição para governador do Estado e entregam aos candidatos cadernos de propostas. Listam o que fazer. Isso todos já sabem. A ajuda será para valer se indicarem como fazer diante do orçamento de 2019 que terá déficit previsto de 7 bilhões e 400 milhões de reais.

Mudou

Até a eleição de 1986, era comum aos candidatos anunciarem, durante a campanha, os que seriam convidados para as principais secretarias. Com a criação do segundo turno, ficou muito mais difícil. As composições com mais partidos inviabilizam a antecipação.

Há 25 anos

Tudo é relativo, dizem filósofos de várias latitudes. Não deixam de ter razão. A 24 de setembro de 1993, o Datafolha divulgou pesquisa mostrando que apenas 35 por cento dos brasileiros acreditavam que o presidente Itamar Franco resolveria o problema da inflação. Em agosto, sua aceitação não passava de 35 por cento. Dez meses depois, com o lançamento do Plano Real, a inflação caiu para 1,5 por cento.

Com exatidão

Na época da remarcação diária de preços, este colunista ouviu de uma consumidora a melhor definição sobre inflação: “Cobram mais do que os produtos valem”.

Mantêm distância

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo registra alta de 0,09 por cento este mês. É a mais baixa para setembro desde 2006. O tema vital para a população não entra no debate da campanha. Se algum candidato defendesse o governo federal, aproveitaria para faturar.

Tiro n’água

Passado o primeiro turno, prefeitos vão retomar o caminho de Brasília em busca de liberações. Será a última chance no atual governo. Dinheiro existe. O problema começa no preenchimento precário dos documentos que justificam os projetos. Chegando aos ministérios, os técnicos rejeitam. O capítulo seguinte é mais amargo: muitas populações deixam de receber benefícios em consequência do despreparo.

Reino do faz de conta

Há 296 instituições públicas de ensino superior e 2.111 particulares no país. É evidente que o Ministério da Educação não tem estrutura para fiscalizar a qualidade do ensino. Muitas funcionam como usina de diplomas. Cobram e não entregam o que prometem.

Permissiva demais

Não é nesta campanha que as coligações deixarão de ser clientelistas e oportunistas. Continuará assim, enquanto a legislação não estabelecer um freio. O que vê, mais uma vez, é o enriquecimento do inolvidável fisiologismo.

Nas alturas

O placar eletrônico Impostômetro, mantido pela Associação Comercial de São Paulo, atingirá, hoje à noite, 1 trilhão e 700 bilhões de reais. É a soma de impostos, taxas, contribuições e multas pagas aos governos municipal, estadual e federal desde 1º de janeiro deste ano. Em 2017, o mesmo valor foi atingido a 18 de outubro. Portanto, ocorre agora antecipação de 24 dias.

Fase do constrangimento

Quando o Brasil tinha uma dívida externa muito alta e faltava dinheiro, os governos costumavam propor “o pagamento simbólico dos juros”. Os bancos respondiam que aceitavam, desde que o símbolo fosse o retrato de George Washington numa cédula verde.

Habilidades múltiplas

Minotauro e Marreta são craques brasileiros da luta livre, que se americanizou, ganhando o nome de Ultimate Fighting Championship. Se os promotores das lutas precisarem de dublês, podem recorrer a alguns candidatos à Presidência da República.

Muitos cotados

Com o final da campanha eleitoral, será conhecido o vencedor do campeonato de notícias falsas, que se espalham pela Internet.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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