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Armando Burd ONDE HAVERÁ DIFICULDADES

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo do Estado aponta dois projetos do pacotão como os de menor chance de aprovação, porque exigem 33 votos favoráveis na Assembleia Legislativa.

O primeiro altera o artigo 35 da Constituição do Estado que estabelece: “O pagamento da remuneração mensal dos servidores públicos do Estado e das autarquias será realizado até o último dia útil do mês do trabalho prestado.”

O segundo projeto é o que dispensa o plebiscito para privatizar estatais. Os parlamentares preferem que a decisão seja tomada pela população.

INCORRIGÍVEL

O senador Renan Calheiros levará o Troféu Desfaçatez do Ano, depois de declarar ontem que “decisão da Justiça existe para ser sempre cumprida”. Tanto é verdade que Sua Excelência fugiu o quanto pôde do oficial de Justiça para não assinar a liminar do ministro Marco Aurélio Mello.

Houve tempo em que desmoralizar decisão monocrática do Supremo Tribunal Federal não era pouca coisa.

O SENADO NÃO SABE

No ano passado, 84 por cento das decisões do Supremo Tribunal Federal foram tomadas individualmente por ministros. Nem 4 por cento das decisões passaram pelo plenário.

É A OCASIÃO

O sorriso de satisfação de Renan em todas as fotos, ontem, precisa ser reproduzido e enquadrado em moldura para distribuição como símbolo do País da Meia Sola.

ÔNUS PARTIDÁRIO

A escolha de um tucano para a vaga do ministro Geddel Vieira Lima demonstra o desconforto do presidente Michel Temer com o PMDB. Mesmo com recuo, ontem à noite, o recado foi dado: as prisões de Sérgio Cabral e Eduardo Cunha, mais o imbróglio de Renan Calheiros, atrapalham o governo que busca uma boia de salvação em meio ao mar revolto.

VIRA CASACA

O jornalista Paulo Gouvêa, em artigos publicados na década de 1950, referiu-se ao gênero dos transformistas no teatro: “Era total a mudança, da cabeça aos pés, e tudo realizado no curto espaço de tempo em que, por detrás dos bastidores, o ator entrava por um lado e saía pelo outro.” O gênero desapareceu dos palcos e ressuscitou na política.

NA ERA DO CALOTE

O problema se arrasta sem solução há, pelo menos, 10 anos. A 9 de dezembro de 2006, os jornais publicaram: “Pelo menos 2 mil e 500 municípios brasileiros não vão saldar em dia o 13º salário de seus funcionários e começarão 2007 com folhas de pagamento e dívidas atrasadas.”

RÁPIDAS

* Conceder favores torna-se um forte instrumento de poder. Mais ainda no setor público, onde o dinheiro parece não ter dono.

* Na sessão plenária da Assembleia, ontem à tarde, só foram à tribuna deputados da oposição para baixar a lenha no governo.

* Inspirada no episódio Jean Willys versus Bolsonaro, a Câmara dos Deputados promoverá um campeonato do cuspe mais distante.

* O problema do futuro prefeito Nelson Marchezan Júnior: na divisão dos cargos, alguns partidos acham que o bastante é muito pouco.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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