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Brasil Os juros do cartão de crédito e do cheque especial recuaram em julho

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O extravio e uso malicioso de cartões de crédito respondem por 58,74% de todos os eventos registrados. (Foto: EBC)

Os juros médios cobrados pelas instituições financeiras no cartão de crédito rotativo recuaram para 271,4% ao ano em julho, o menor patamar em quase cinco anos, informou nesta quarta-feira (29) o BC (Banco Central).

Os juros médios do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas estavam em 291,8% ao ano em junho. Na parcial do ano, a taxa caiu 60,7 pontos percentuais.

Já a taxa média do cheque especial passou de 304,9% ao ano em junho para 303,2% ao ano em julho (a menor desde março de 2016). No acumulado dos sete primeiros meses de 2018, os juros do cheque especial recuaram 19,8 pontos percentuais.

Apesar da redução nos últimos meses, as taxas dessas modalidades de crédito ainda seguem elevadas na comparação com outros países e também com outras linhas de crédito ofertadas pelos bancos. A recomendação de economistas é que os clientes bancários não usem essas modalidades ou que as utilizem por um período de tempo muito limitado.

A redução das taxas cobradas nessas modalidades de crédito ocorre em um cenário de estabilidade da taxa básica de juros da economia, a Selic, que hoje está em 6,5% ao ano. Essa estabilidade acontece desde março. Antes disso, a taxa havia recuado 12 vezes seguidas.

No ano passado, o governo chegou a anunciar medidas para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito, que estão recuando nos últimos meses. Recentemente, a federação que representa os bancos no País anunciou novas regras para o uso do cheque especial, que entraram em vigor justamente em julho.

Inadimplência 

O Banco Central também informou que houve estabilidade da inadimplência nas operações com recursos livres para pessoas físicas, que somou 5% em julho, mesmo patamar do mês anterior. Já a taxa média geral de inadimplência (pessoas físicas e jurídicas) passou de 4,4% em junho para 4,3% em julho. No fim do ano passado, estava em 4,9%.

No caso das empresas, a taxa de inadimplência passou de 3,7% para 3,4% nessa comparação (na parcial do ano, caiu 1,1 ponto percentual).

Spread bancário

Apesar da queda dos juros médios de todas as operações das instituições financeiras, o chamado spread bancário (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) ficou estável no mês passado, mas recuou no acumulado de 2018. No caso das operações com pessoas físicas e com empresas, o spread permaneceu em 29,4 pontos em julho. Para pessoas físicas, recuou de 43,4 pontos em junho para 42,7 pontos em julho.

No ano, o indicador para pessoas físicas caiu 3,4 pontos percentuais, pois somava 46,5 pontos percentuais no fim de 2017. Mesmo assim, esse índice ainda é elevado quando comparado à média praticada pelos bancos em outros países.

O spread é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.

No segundo trimestre deste ano, o lucro dos quatro maiores bancos com ações na Bolsa cresceu 17%, para R$ 16,88 bilhões. Segundo dados da Economatica, trata-se do maior lucro consolidado nominal (sem considerar a inflação) desde o segundo trimestre de 2015.

Dados do BC mostram que os quatro maiores conglomerados bancários – Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal  – detinham, no fim de 2017, 78% de todas as operações de crédito feitas por instituições financeiras no País e também 76% dos depósitos.

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