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Futebol Os sete erros fatais da Seleção Brasileira na queda no Campeonato Mundial

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Tite manteve no time o volante Paulinho, desgastado por não ter tido férias. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Apesar de bons momentos no Mundial na Rússia e de não ter passado vexame na eliminação diante da Bélgica nas quartas de final, o planejamento desenvolvido pela comissão técnica mostrou falhas dentro e fora de campo. Veja sete motivos para a Seleção Brasileira não ter conquistado o hexacampeonato:

1) Superproteção a Neymar

A defesa veemente de Neymar em todas as situações – individualismo e choro dentro de campo, e privilégios como sair para jantar com a namorada e hospedar o pai no mesmo hotel da Seleção – foi considerada por dirigentes da CBF um erro fatal. O craque nunca foi decisivo como se esperava.

2) Muita liberdade

Alguns jogadores trouxeram, além de parentes, amigos que fizeram muita bagunça. O fato de terem ficado próximos registrou aspectos negativos, como o treinamento fechado filmado por um colega de Gabriel Jesus. O atacante deixou a desejar contra a Bélgica. Não marcou um golzinho.

3) Concentração longe

Apesar de a infraestrutura de Sochi ter sido considerada uma das melhores, pela qualidade dos campos de treino e dependências, o fato de o Brasil não ter jogado um jogo sequer na cidade mostrou que a escolha não foi a mais correta.

4) Intensidade dos treinos

A opção por treinos fortes, intensos, com os atletas se entregando como se estivessem disputando um jogo, foi demais. Vários jogadores se machucaram ou sentiram contusões.

5) Falta de controle

Por mais que Tite e seus pares de comissão técnica tenham negado, foi visível que a Seleção demonstrou falta de controle emocional durante a Copa.

6) Ausência de um líder

O rodízio de capitães mostrou que a Seleção não tem um líder claro, que possa tomar as rédeas dentro do grupo e mesmo externamente, em momentos mais complicados. A desculpa de Tite de que o grupo tem vários tipos de liderança foi entendida como falha no trabalho de formar um verdadeiro líder.

7) Insistência com atletas

Tite manteve no time o volante Paulinho, desgastado por não ter tido férias, e Jesus, que não fez gol na Copa. Firmino, apesar de render bem, não foi efetivado. Willian também não se saiu bem, exceto contra o México. Todos foram mal.

Rótulo

No Mundial da Rússia aprendemos que rótulos podem cair com a mesma velocidade com que são colocados. Ou vai me dizer que você não se surpreendeu com a atuação impecável de Thiago Silva depois de anos com a cena do choro de 2014 martelando na cabeça de cada um? Mas e Fernandinho? O que será desse rapaz?

De novo, o volante tem atuação desastrosa no jogo da eliminação, como foi em 2014 no 7 a 1 contra a Alemanha. O gol contra, os sucessivos erros de passes e a derrota evidente nos embates com Lukaku, que começou a jogada do segundo e determinante gol, formam ingredientes de sobra para torná-lo novamente vilão. Mas até que ponto isso é justo e, mais, inteligente? A Seleção perdeu muito sem Casemiro, seu ponto de equilíbrio, Tite bancou e insistiu com o camisa 17 até o fim da partida. É sua responsabilidade. Nem só de acertos viveu o técnico no Mundial, ao contrário.

Fernandinho teve uma jornada extremamente infeliz, mas talvez pouco seria lembrada no futuro caso a bola de Renato Augusto nos minutos finais tivesse entrado ou Courtois não impedisse o gol de Neymar nos acréscimos.

Porém, outra coisa que a Copa ensina é que a história, no futebol e principalmente no Brasil, é escrita pelos vencedores. Fernandinho não pode ser coitado. Mas talvez mudar essa necessidade de caça às bruxas nos faça evoluir mais do que conseguimos em quatro anos.

Tempo

Em 2010, na África do Sul, na queda para a Holanda, aprendemos que bastam 45 minutos ruins para que um projeto inteiro vá por água abaixo. Em 2018, a história se repete. O Brasil tomou um baile da Bélgica no primeiro tempo e foi para o intervalo com seu sonho destruído. Tite tentou reerguer acionando o plano B, de passar do 4-1-4-1 para o 4-4-2, mas não foi suficiente. O gol de Renato Augusto deu esperança, reacendeu a torcida brasileira, mas não deu.

Foi a terceira vez que a Seleção no comando de Tite saiu atrás no placar em 25 jogos. Tinha virado contra o Uruguai (4 a 1) e perdido para a Argentina (1 a 0). E assim perdeu a Copa. Apenas o oitavo gol sofrido. Mas num dia em que a transição defensiva, uma das marcas do trabalho de Tite, foi desastrosa.

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https://www.osul.com.br/os-sete-erros-fatais-da-selecao-brasileira-na-queda-no-mundial/ Os sete erros fatais da Seleção Brasileira na queda no Campeonato Mundial 2018-07-09
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