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Brasil Palácio do Planalto e PMDB passam a atribuir desgastes do governo com o Congresso ao ministro da Fazenda

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Na avaliação do partido e do Palácio do Planalto, Levy está "esticando a corda" e prejudicando o esforço do Executivo de recuperar alguma estabilidade no Congresso (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Na iminência de perder o vice-presidente Michel Temer como titular da articulação política, o governo e o PMDB passaram a atribuir parte dos recentes desgastes com o Congresso ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na avaliação do partido e do Palácio do Planalto, Levy está “esticando a corda” e prejudicando o esforço do Executivo de recuperar alguma estabilidade no Congresso. Muitos afirmam que o ministro gera o desgaste, mas, depois, é obrigado pelas circunstâncias a recuar, arranhando sua credibilidade.

Três episódios ajudaram a tumultuar a convivência de ministros políticos com o chefe da equipe econômica. No mais recente, o titular da Secretaria de Aviação, Eliseu Padilha – no comando da distribuição de cargos e verbas parlamentares ao lado de Temer –, bateu boca com Levy.

O motivo era a liberação de 500 milhões de reais em emendas, medida considerada crucial à estratégia de amenizar a rebelião de partidos aliados. A Fazenda barrou o repasse. Padilha reagiu: “Não vou recuar na minha palavra”, disse para Levy, em uma discussão tensa que logo repercutiu na Esplanada. A confusão reforçou a pressão do PMDB para que Temer abandonasse o posto de negociador do governo. Motivo: falta de autoridade para exigir que Levy cumprisse um acordo ratificado pela própria presidenta da República.

Procurado para comentar o caso, Levy disse, por meio de sua assessoria, que também sofre com a falta de dinheiro. “Apoio o ministro Padilha. Também estou frustrado. Frustrado porque falta dinheiro e não temos como produzir mais dinheiro, então é preciso realocar o que existe dentro dos ministérios. Estamos tentando fazer o máximo com o que temos”, disse. (Folhapress) 

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