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Brasil Para manter o Coaf com Sérgio Moro, o Senado pode inviabilizar ministérios de Bolsonaro

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Um grupo de 271 juízes federais divulgou uma moção de apoio a Moro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Senadores de vários partidos afirmaram ter votos suficientes para aprovar, nesta terça-feira (28), a manutenção do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sob o comando do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

Caso isso seja confirmado, haverá um impasse com a Câmara, que sob a liderança do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Centrão, aprovou na semana passada a migração do órgão de fiscalização para o Ministério da Economia.

A MP (medida provisória) 870, que trata da reestruturação ministerial feita pelo governo de Jair Bolsonaro, precisa ser votada pelo Congresso até a próxima segunda-feira (03), caso contrário perde a validade. Se houver alteração no Senado, a MP volta para a Câmara, que, na prática, tem até esta quinta-feira (30) para se posicionar, já que nas sextas e segundas os políticos não costumam estar em Brasília.

Nesta segunda, por meio do porta-voz da Presidência da República, Bolsonaro fez um novo apelo para que os senadores aprovem o texto da MP sem alterações. O governo, porém, tem dificuldades para controlar parlamentares até do próprio PSL. E as manifestações de domingo (26), exaltando Moro e cobrando os congressistas, na prática, elevaram a tensão que pode deixar a MP em xeque.

Desde a derrota na Câmara, o ministro da Justiça tem evitado se expor, para não cair em sua conta a responsabilidade caso a MP expire. Sua equipe tem monitorado a situação, mas também considera arriscada a tentativa de levar o texto de volta para os deputados. Moro vinha defendendo o Coaf sob sua alçada com a justificativa de que, ao relatar transações suspeitas, o órgão é estratégico no combate à corrupção.

O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) fez ligações desde o final da semana passada para sondar votos. Nesta segunda-feira, ele se reuniu com Moro, que foi um dos nomes mais exaltados por manifestantes nos atos pró-governo realizados pelo País no domingo. O ministro da Justiça viajou para Portugal, onde participa de uma palestra. Ele retorna ao Brasil nesta quarta (29).

A medida provisória diminuiu o número de ministérios de 29 para 22. Caso a MP caduque, a configuração da Esplanada terá que voltar aos moldes do governo de Michel Temer. Na conta mapeada pelo governo, há 44 dos 81 votos do Senado para aprovar a manutenção do Coaf com Moro.

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