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Armando Burd PEQUENO BALANÇO

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A primeira surpresa no final de ano:

subitamente, o dinheiro apareceu. O governo federal anunciou nesta quarta-feira, dia 30, que concluiu o pagamento de todas as obrigações devidas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, ao Fundo de Garantia  por Tempo de Serviço e ao Banco do Brasil. O total é de 72 bilhões e 400 milhões de reais. Refere-se às pedaladas fiscais – atrasos de pagamentos que levaram o Tribunal de Contas da União a rejeitar as contas do governo federal de 2014.

A segunda surpresa:

o governo passa a admitir equívocos. Na entrevista publicada pelo jornal O Globo, do Rio de Janeiro, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que parte dos problemas econômicos enfrentados pelo país foi provocada por medidas adotadas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Entre elas, as isenções fiscais.

Não houve surpresa:

1) O governo do Estado fez suspense até o último minuto para anunciar que pagaria integralmente o salário de dezembro ao funcionalismo público. As dificuldades começaram em janeiro e o risco de atraso se tornou permanente. No começo de novembro, a Assembleia Legislativa aprovou o orçamento de 2016, prevendo déficit de 4 bilhões e 600 milhões nas contas do Estado. O rombo é resultado da diferença entre as receitas, estimadas em R$ 58 bilhões e 800 milhões, e as despesas, que somam R$ 63 bilhões e 400 milhões. Quer dizer, as dificuldades continuarão.

2) A primeira edição de 2016 da revista britânica The Economist traz como tema de capa “A queda do Brasil”, ilustrada por fotografia da presidente Dilma Rousseff com os olhos fechados e a cabeça inclinada para baixo. Para a imagem no exterior, onde governo e empresários buscam financiamentos, o destaque é extremamente desfavorável.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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