Colunistas Desemprego é muito pior
Por Redação O Sul | 30 de dezembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A oposição quer um pente fino no método de pesquisa do IBGE sobre o desemprego. Os números podem ser muito maiores que o divulgado. Foi o que indicou o próprio coordenador de Trabalho e Rendimento do instituto, Cimar Pereira. Entre os tópicos destacados pelo senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO): Para o IBGE, se a pessoa faz um ‘bico’, mesmo que uma vez por semana, é contabilizada como empregada.
Desalento
“Se o trabalhador está há mais de 30 dias sem procurar emprego, ele não entra na estatística dos desempregados, mas sim dos ‘desalentados’”, continua no senador.
Contingente de peso
A geração “nem-nem” – jovens que nem estudam nem trabalham – também não é registrada nos levantamentos. São cerca de dez milhões de jovens nessa situação.
Maquiagem
Para completar a lista do cenário que se vislumbra pior: o IBGE não contabiliza como desocupados quem está recebendo seguro desemprego. E são outros milhões.
Solta a lista, GDF
Consultora da Coluna, Vovó Mafalda, que é pateta mas não é boba, diz que desde a redemocratização a população do Distrito Federal é feita de palhaça pelo corpo clínico dos hospitais públicos. Se o GDF quiser, revela a lista de quantos médicos estão cedidos a outros órgãos, os que nunca aparecem no plantão e os que estão viajando nestes dias.
El Hermano
Sabe quanto o governo de Cristina Kirchner ficou devendo a fornecedores brasileiros? Nada menos que US$ 5 bilhões – ou perto de R$ 20 bilhões. A primeira medida do presidente Maurício Macri foi mandar pagar, mesmo que parcelado.
Calote bilionário
Foi preciso que dez governadores comprassem briga com os planos de saúde, que mandam no Ministério e na Agência Nacional de Saúde, para o caso vir à tona. Eles querem obrigar planos a reembolsarem Estados pelos serviços do SUS e até equipamentos dos hospitais que utilizam, embora cobrem caro dos cidadãos.
Bola cantada
Há dois meses a Coluna cantou a bola sobre abuso dos planos e a máfia de médicos consorciados que utilizam hospitais públicos para ganhar dinheiro, vendendo planos fajutos nos quais o cliente cai no SUS. Pressionado, o Governo deve fechar o cerco.
Presente de Natal
O ministro Dias Toffoli, do STF, deu uma decisão monocrática que pode ser comemorada como uma primeira vitória, das muitas que a imprensa precisa, contra a recém sancionada Lei de Direito de Resposta. Por ora, os veículos podem contar com decisão de um desembargador, e não mais esperar o pleno de um tribunal, para suspender um direito de resposta. Tem havido abusos, em especial dos políticos.
Contra a lei
Desde que foi sancionada, a lei foi alvo de duras críticas e ações de entidades ligadas ao jornalismo, como a Associação Brasileira de Imprensa e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. A ABI e a OAB impetraram ações no STF.
Ponto Final
Descendo a cortina do espetáculo da má gestão da Saúde do DF, descobre-se que as emergências dos hospitais estão lotadas de residentes de faculdades de Medicina.
Com Equipe DF, SP e Nordeste
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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