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Brasil A Petrobras elevou o preço do diesel nas refinarias pela sétima vez seguida. A gasolina também teve alta

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Já foram 116 aumentos em menos de seis meses. (Foto: Arquivo/ABr)

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira, mais um aumento de 1,7% no preço da gasolina e alta de 1,1% no preço do diesel, comercializados nas refinarias. Os reajustes serão válidos a partir desta sexta-feira (29). Na quarta-feira, a estatal corrigiu em 0,9% no preço do diesel e manteve estabilidade no preço da gasolina. Desde o início da nova metodologia, a gasolina acumula alta de 29,54% e o diesel, valorização de 25,42%.

De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço médio do litro da gasolina na cidade do Rio ficou em R$ 4,537, na semana de 17 a 23 de dezembro. O valor máximo encontrado pela agência foi de R$ 4,899, em postos da Lagoa e do Leblon, e o mínimo de R$ 4,159, em um posto de Cascadura.

Rio tem a terceira gasolina mais cara do País

O Estado do Rio tem a terceira gasolina mais cara do Brasil, perdendo apenas para Acre e Minas Gerais, segundo a tabela do Conselho Nacional de Política Fazendária, publicada no Diário Oficial do dia 21 de dezembro. Mesmo sendo o maior Estado produtor de petróleo do País, com uma refinaria em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o preço médio ponderado ao consumidor final é de R$ 4,41 no Estado. No Acre, o litro custa, em média, R$ 4,8265. Em Minas Gerais, R$ 4,4203.

Em menos de seis meses, 116 reajustes

A Petrobras adotou uma nova política de reajuste de preços a partir do dia 3 de julho, em que as correções acompanham o movimento do mercado internacionais e ocorrem diariamente.

Desde que implantou essa nova política, a Petrobras já reajustou o valor da gasolina 116 vezes. O diesel mudou ainda mais: foram 120 alterações no preço.

Dos 116 reajustes da gasolina, 61 foram para cima e 55, para baixo. O saldo final: o preço combustível acumula alta de 29,54%.

No caso do diesel, foram 68 altas no preço contra 52 quedas, acumulando valorização de 25,42% no período.

As mudanças de preços acontecem nas refinarias, e podem ou não ser repassadas pelos postos para o consumidor.

Segundo a estatal, a ideia da nova política é repassar as variações do dólar e do petróleo no mercado internacional e, com isso, competir “de maneira mais ágil e eficiente”.

A política de preços da Petrobras foi alvo de críticas no passado, principalmente no governo da presidente Dilma Rousseff.

Quando a cotação do petróleo no mercado internacional caiu a níveis históricos, a Petrobras decidiu não repassar essa queda para o preço dos combustíveis. Ao importar combustível mais barato e vendê-lo pelo mesmo preço de antes, os ganhos da Petrobras com a revenda aumentaram.

Na época, críticos afirmaram que, ao manter os preços artificialmente, o governo estava usando a política de preços para recuperar parte do que perdeu quando o petróleo estava caro lá fora – e o preço não subiu aqui – e para tentar aliviar as contas da Petrobras, em meio a um endividamento muito grande da companhia.

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https://www.osul.com.br/petrobras-elevou-o-preco-do-diesel-nas-refinarias-pela-setima-vez-seguida-gasolina-tambem-tem-alta/ A Petrobras elevou o preço do diesel nas refinarias pela sétima vez seguida. A gasolina também teve alta 2017-12-28
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