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Por Redação O Sul | 24 de maio de 2017
A polícia britânica prendeu nesta quarta-feira (24), em Manchester, três homens por suspeita de ligação com o ataque a bomba que matou 22 pessoas e deixou 59 feridos após o show da cantora Ariana Grande na segunda-feira (22). O Estado Islâmico reivindicou o atentado terrorista.
Pouco antes das prisões, o governo britânico havia dito que Salman Abedi, homem-bomba responsável pela explosão, “provavelmente não havia agido sozinho”. Na terça-feira, um suspeito já havia sido preso. Segundo as autoridades, um dos quatro detidos até agora é irmão de Abedi.
Abedi, 22 anos, que morreu no atentado, era conhecido das forças de segurança do país antes do ataque, mas não era considerado uma ameaça. Ele era cidadão britânico de origem líbia e havia retornado recentemente do país norte-africano. Os dados sobre o responsável pelo ataque, incluindo seu nome, foram divulgadas pelos Estados Unidos sem a permissão dos britânicos.
Após o ataque, o governo britânico elevou o alerta de terrorismo para o nível “crítico” pela primeira vez em uma década, indicando que um novo atentado pode acontecer a qualquer momento.
A primeira-ministra Theresa May ordenou o reforço da segurança, pondo quase 1 mil soldados nas ruas do Reino Unido. Nesta quarta-feira, militares são vistos protegendo pontos movimentados como o Parlamento britânico e o Palácio de Buckingham, em Londres. Por causa do ataque, a campanha das eleições parlamentares de 8 de junho foi temporariamente suspensa.