Domingo, 05 de maio de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Polícia Federal amplia cerco à cúpula do PMDB no Senado

Compartilhe esta notícia:

Mandados foram cumpridos em Palmas (TO), Gurupi (TO), Paraíso (TO), Araguaína (TO), Augustinópolis (TO), Araraquara (SP), Campinas (SP), Recife (PE), Belém (PA) e Brasília (DF). (Foto: Reprodução)

Desdobramento da Lava-Jato, a Operação Satélites 2, deflagrada na sexta-feira  pela PF (Polícia Federal), ampliou o cerco à cúpula do PMDB no Senado. Por ordem do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra suspeitos de operar recebimento de propina em contratos da Transpetro, subsidiária da Petrobras.

As medidas foram solicitadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República) para coletar provas contra suspeitos que teriam beneficiado os senadores Renan Calheiros (AL), Garibaldi Alves Filho (RN) e Romero Jucá (RR), além do ex-presidente José Sarney (AP), com o recebimento de valores indevidos. Os peemedebistas negam.

A investigação que deu origem à operação se baseou na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que revelou à PGR ter repassado, em 11 anos, R$ 100 milhões em propina aos peemedebistas. O dinheiro, supostamente oriundo de contratos da estatal, teria sido pago em espécie e por meio de doações oficiais.

A PF cumpriu dez mandados em Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo e Distrito Federal para apurar crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa.

Um dos alvos foi o advogado Bruno Mendes, ex-assessor de Renan Calheiros, que foi gravado em uma das conversas de Machado entregues à Lava-Jato. O senador é suspeito de ter recebido R$ 32 milhões dos recursos supostamente desviados para o PMDB.

Também foram cumpridas medidas contra o ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Lindolfo Sales, que foi chefe de gabinete de Garibaldi; Amauri Cezar Piccolo, assessor de Sarney; e uma ex-assessora de Jucá.

Machado contou que Garibaldi, em eleições, sempre o procurava solicitando recursos. O último encontro, de acordo com ele, se deu em 2014, quando o senador era ministro da Previdência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Brasileiras procuram submeter-se a abortos seguros nos poucos países da América Latina onde a prática é legal
Lula e Dilma participam de ato em defesa do polo naval em Rio Grande
https://www.osul.com.br/policia-federal-amplia-cerco-cupula-pmdb-no-senado/ Polícia Federal amplia cerco à cúpula do PMDB no Senado 2017-04-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar