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Mundo Presidenciável americano Donald Trump volta a falar mal de imigrantes dizendo que são “portadores de doenças infecciosas”

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Magnata anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos no dia 16 de junho. (Foto: Charlie Neibergall/AP)

A boca grande do empresário Donald Trump não para de colocar o magnata em maus lençóis após os comentários criticando o México e os imigrantes ilegais. Em novos pronunciamentos na segunda-feira, Trump, pré-candidato à presidência dos EUA pelo Partido Republicano, disse que foi mal interpretado, acusou o governo mexicano de facilitar a entrada de “criminosos” e ainda insinuou que o colega Jeb Bush gosta de imigrantes ilegais pelo fato de sua esposa ser mexicana.

“Perdi muito nesta campanha por defender o povo americano. Sempre escutei que é muito difícil que alguém bem sucedido postule uma corrida presidencial. Conheço muitas pessoas fabulosas do México, e nosso país é melhor por isso. Mas os EUA se tornaram um valão do México. O governo mexicano está levando seu povo mais indesejado para os EUA, como criminosos, traficantes, estupradores, portadores de doenças tremendamente infecciosas etc.”, disse, em comunicado.

Boicote
Criticado por vários colegas de partido – como Ted Cruz, Marco Rubio e Jeb Bush, todos com forte eleitorado latino – pelos comentários recentes, Trump agora foi boicotado pelas principais associações de golfe dos EUA, com quem mantinha parcerias. Elas se seguiram a NBC, Univision e Macy’s, entre outras que se afastaram da imagem do empresário.

Trump ainda deu uma “bola fora” no Twitter. Na segunda-feira, um usuário escreveu uma mensagem que foi compartilhada por ele e logo apagada. O conteúdo? “Jeb Bush deve gostar dos ilegais mexicanos porque ele tem uma mulher que é”, diz o tweet compartilhado por ele.

NBC
A emissora NBC anunciou no dia 29 de junho que rompeu todo e qualquer vínculo com o empresário e deixará de transmitir os concursos Miss EUA e Miss Universo, além de cancelar sua participação no reality show “The Apprentice” (O Aprendiz, em tradução literal). A medida foi tomada devido aos comentários xenófobos feitos pelo magnata no lançamento, em 16 de junho, de sua pré-candidatura à presidência dos Estados Unidos.

“Devido às afirmações depreciativas sobre os imigrantes realizadas por Donald Trump recentemente, a NBCUniversal encerra sua relação comercial com o senhor Trump”, dizia o comunicado da emissora. “Na NBC, o respeito e a dignidade de todas as pessoas são pilares básicos de nossos valores”, acrescentou a rede.

Cancelamentos
A NBC recebeu mais de 200 mil assinaturas pedindo o cancelamento da exibição dos concursos de beleza. No discurso de lançamento de sua pré-candidatura, Trump afirmou que “quando o México envia suas pessoas, não manda os melhores, mas cidadãos com muitos problemas. Estão enviando drogas, crimes. São estupradores”. Ainda propôs construir “um grande muro” na fronteira Sul dos EUA, para evitar o fluxo migratório, e sugeriu que o “México pagasse” por ele.

Críticas
Desde então, a chuva de críticas a Trump não parou. A emissora latina Univision foi a primeira a romper relações comerciais com a Trump Organization, também em relação à transmissão no dia 12 de julho do Miss EUA 2015, por considerar as declarações “ofensivas”.

O empresário reagiu e disse que processaria a Univision por quebra de contrato. Além disso, celebridades como o produtor musical Emilio Estefan, o cantor colombiano J. Balvin, o ator chileno Cristián de la Fuente e a atriz porto-riquenha Roselyn Sánchez criticaram os comentários de Trump e cancelaram suas participações no evento.

Baixas no Miss Universo
Países como o México, Costa Rica e Panamá sacrificaram sua participação no próximo Miss Universo, em protesto contra as declarações “racistas” do magnata, que é coproprietário do evento. “Definitivamente não vamos participar” do concurso, disse a mexicana Lupita Jones, ganhadora da edição de 1991. No final da semana passada, o Panamá afirmou que não enviará sua representante. A empresa Televisora de Costa Rica informou a decisão de manter o concurso no país para o mês de agosto, mas ressaltou que sua vencedora não participará do evento. A emissora costa-riquenha indicou, em comunicado, que um dos objetivos do Miss Universo é unir os mais diversos países e culturas, realizando campanhas humanitárias e não discriminando nenhuma candidata pela cor de sua pele, sua religião ou seus ideais.

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