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| Pressa em desbancar o iPhone gerou um fiasco para a Samsung

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Empresa acelerou o lançamento do novo telefone, pressionando fornecedores a cumprir prazos mais curtos. (Crédito: Reprodução)

Poucas coisas são tão motivadoras para os funcionários da Samsung quanto a chance de tirar proveito da fraqueza da Apple. No início deste ano, gerentes da empresa sul-coreana começaram a ouvir que o próximo iPhone não teria nenhuma inovação de encher os olhos. Além disso, o aparelho teria um aspecto semelhante ao dos dois modelos anteriores. Parecia uma possível chance para que a Samsung saísse na frente.

Então, o alto escalão da Samsung Electronics, inclusive D.J. Koh, chefe de telefones, decidiu acelerar o lançamento de um novo telefone que, tinha-se certeza, iria impressionar os consumidores e aproveitar a oportunidade. A empresa pressionou os fornecedores a cumprir prazos mais curtos, apesar da enorme quantidade de novos recursos, disse uma pessoa com conhecimento direto. O Note 7 teria uma tela de alta resolução arredondada nas bordas, segurança com reconhecimento de íris e uma bateria mais potente – que se carrega com maior rapidez. As provocações da Apple de que a Samsung era uma imitadora seriam caladas de vez.

Mas o tiro saiu pela culatra. Poucos dias depois que a Samsung lançou o Note 7, surgiram queixas na internet de explosão da bateria do telefone. No fim do mês, havia dezenas de casos de incêndio, e a Samsung corria para entender o que deu errado.

No dia 2 de setembro, Koh concedeu uma entrevista coletiva em Seul, quando anunciou que a Samsung iria substituir todos os 2,5 milhões de telefones que haviam sido distribuídos até o momento. O que deveria ter sido um triunfo se transformou em um fiasco.

A empresa também foi criticada pelo recall. Ela anunciou os planos publicamente antes de definir como os milhões de consumidores em 10 países receberiam o aparelho substituto. Depois, transmitiu mensagens contraditórias.

Primeiro, a Samsung pediu que as pessoas desligassem os telefones e deixassem de usá-lo. Poucos dias depois, ofereceu correções do software para evitar o sobreaquecimento da bateria, sinalizando que os consumidores poderiam continuar usando o telefone.

Esse passo em falso desencadeou um exame de consciência no conglomerado Samsung e na Coreia do Sul, onde a empresa emprega centenas de milhares de pessoas e é reverenciada por conduzir a ascensão do país depois da Guerra da Coreia.

A emblemática unidade de eletrônicos da Samsung construiu sua reputação com produtos de alta qualidade e com tecnologia de ponta e se tornou a maior fabricante de telefones do mundo e uma poderosa rival da Apple em termos de inovação.

Baterias não causaram explosão na China.

A Samsung disse que a causa das explosões de dois Galaxy Note 7 vendidos na China não estão relacionadas à bateria dos aparelhos, tentando assegurar aos consumidores que as versões do smartphone vendidas no país asiático são seguras. Por lá, apenas cerca de 2 mil aparelhos serão trocados, pertencentes a um lote distribuído antes mesmo do lançamento oficial no país.

A revista econômica chinesa Caixin citou um usuário de internet, que dizia que seu Galaxy Note 7 havia pego fogo. Em um comunicado, a Samsung disse que a causa do dano ao produto “foi a de aquecimento externo ao aparelho”, sem elaborar a questão. “Baseado nas marcas de queimadura dos aparelhos, inferimos que a fonte do calor veio de fora da bateria. Existe uma grande possibilidade de que fatores externos foram os causadores do incidente.”

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