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Geral Professores encerram manifestação em frente ao Palácio Piratini após serem recebidos pelo governo

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Encontro ocorreu na sala da presidência da Assembleia Legislativa, depois do protesto. (Foto: Alex Lopes/Divulgação)

Em greve desde a última terça (5), professores lotaram a Praça da Matriz, no Centro da capital gaúcha nesta terça-feira (12). A categoria cobra o fim do parcelamento salarial, medida que já ocorreu 21 vezes na atual gestão. Após alguns momentos tensos, quando chegou a ocorrer disparos de sprays de pimenta contra os educadores, o Palácio Piratini cedeu e concordou em enviar representantes para uma reunião inicial de negociação com membros do CPERS-Sindicato e deputados. O deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) participou das tratativas, intermediando as negociações entre educadores e governo.

O encontro ocorreu na sala da presidência da Assembleia Legislativa, poucas horas depois do protesto. O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (PMDB), e o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, ouviram da presidente do CPERS-Sindicato, Helenir Schurer, que o fim do parcelamento de salário é a decisiva para que a categoria encerre a greve. “A categoria não suporta mais o parcelamento. Os professores estão endividados e com dificuldades inclusive para manter a alimentação dos seus filhos. Todas as condições de conviver com essa situação foram extrapoladas”, ressaltou Helenir diante dos representantes de Sartori.

A professora Valdete Moreira, de Gravataí, fez um desabafo e admitiu que chegou a ter o fornecimento de energia cortado na sua residência. “Foi cortada, porque eu simplesmente não tinha dinheiro para pagar. Nós não temos condições mais de viver nessa miséria. Não existe condições de dar uma aula decente sabendo que não vai ter dinheiro. Vocês têm a obrigação de pensar uma solução, porque vocês foram eleitos para isso. A responsabilidade é de vocês”, disparou ela.

Souza e Branco expuseram, mais uma vez, o cenário de dificuldades financeiras encontradas pelo Estado e afirmaram que “não há alternativas ao parcelamento no momento”. A dupla, no entanto, concordou em abrir uma mesa de negociação com os servidores com a participação de representantes da Secretaria Estadual da Fazenda. O encontro ficou pré-agendado para esta quinta (14).

Para o deputado Valdeci, “o começo do diálogo é tardio, mas representa uma vitória da luta dos servidores”. “O parcelamento tem que acabar e já. Os professores do Rio Grande do Sul e os demais servidores prestam um serviço fundamental à população. Que essa disposição em dialogar não seja apenas jogo de cena. Esperamos e cobramos que o governador mude radicalmente a sua postura. Chega de atacar e humilhar o trabalhador”, afirmou.

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