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Armando Burd PSB embaralha o jogo

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Beto Albuquerque e José Fortunati. (Foto: PSB-RS/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ex-prefeito José Fortunati filiou-se ontem ao PSB para concorrer ao Senado. Na sequência, a direção do partido anunciou que só dará apoio a candidato ao governo do Estado que garanta a presença dos dois socialistas na chapa majoritária. Essa posição afasta o PSB da coligação com o PMDB e o encaminha para entendimento com o PDT, que não tem indicações ao Senado.

Resta saber se os trabalhistas aceitarão fazer campanha a favor de Fortunati, que deixou o partido em novembro de 2017, após 17 anos de convívio. Até o final de semana, Beto Albuquerque era o único candidato dos socialistas ao Senado e tinha vaga garantida na chapa liderada por José Ivo Sartori.

Salto considerável

Para quem estava às portas da recessão, os resultados são animadores: vendas em supermercados crescem 0,22%; nível de atividade da indústria paulista evoluiu 0,8% em fevereiro; exportações aumentam por cinco semestres consecutivos; balança comercial tem superávit de 6 bilhões e 281 milhões de dólares em março. Mais a inflação e os juros caindo. Para atrapalhar o país, os escândalos políticos.

Com luz própria

Ibsen Pinheiro, um dos mais notáveis deputados da atual legislatura, utiliza o espaço de abertura da sessão plenária de hoje para se despedir da Assembleia, voltando à condição de suplente. Sua primeira eleição ocorreu em 1976. Obteve o 1º lugar com 16 mil e 119 votos, tornando-se vereador em Porto Alegre. Dois anos depois, chegou à Assembleia Legislativa com 40 mil e 386 votos.

Não descruzam os braços

Muitos criticam a lentidão da Assembleia gaúcha. Vejamos o que acontece no Legislativo de Minas Gerais: este ano, ainda não houve presença necessária de deputados para votar pelo menos um dos 600 projetos da pauta. Desde o final do recesso, em fevereiro, realizaram-se 24 reuniões plenárias, encerradas sem que o placar eletrônico funcionasse. A discórdia está na autorização para cindir a Companhia de Desenvolvimento Econômico. É uma empresa pública constituída na forma de sociedade anônima e controlada pelo Estado. Se o projeto for aprovado, o governo poderá vender a metade das ações e socorrer a Secretaria da Fazenda.

Nas ruas

O terremoto sentido ontem em várias regiões do país foi o prenúncio do que acontecerá hoje, de forma mais generalizada. As Polícias terão trabalho para separar manifestantes pró e contra a decisão que o STF (Supremo Tribunal Federal) adotará amanhã.

Definição

Os narradores de futebol diriam: “Pressão total sobre o Supremo. É um sufoco”.

Sem floreios

Em pronunciamento pela TV, ontem à noite, a presidente do STF, Cármen Lúcia, não poderia ser mais direta: “Vivemos tempos de intolerância e de intransigência contra pessoas e instituições”. Faltou acrescentar a que o destino a intolerância e a intransigência levaram ao longo da História.

Linhas diversas

Consta que a figura do porta-voz surgiu nos Estados Unidos, em 1929, durante o governo de Herbert Hoover. Alguns dos presidentes não eram muito afeitos a se manifestar em público. Outros queriam manter distância dos jornalistas, fugindo de perguntas embaraçosas. No Brasil, a função está regulamentada por decreto de fevereiro de 2008. Cabe a pergunta: quem foram os porta vozes de Churchill, De Gaulle e Juscelino?

À deriva

A 3 de abril de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a Rio Grande para vistoriar o polo naval. Além dos 5 bilhões de dólares que a Petrobras já tinha investido, anunciou mais 3 bilhões de dólares para a construção de cascos e montagem de plataformas marítimas. Passados dez anos, as áreas dos estaleiros estão desertas. Em 2013, o dissídio do setor abrangeu 25 mil trabalhadores. Hoje, restam 200.

Só há uma resposta

Quem será? Anda enfastiado com promessas, exausto com erros, paciência esgotada, cansado dos rodízios entre os mesmos e clama por mudanças.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/psb-embaralha-o-jogo/ PSB embaralha o jogo 2018-04-03
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