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Armando Burd Réu e presidente não rimam

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Plenário do Senado vai respirar aliviado

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O afastamento de Renan Calheiros é mais uma resposta aos descrentes. Decisões demoram, mas a liminar de ontem desfaz o conceito arraigado de que Brasília será sempre a capital da gandaia. Sua condição de réu e terceiro na sucessão do presidente da República é incompatível. Renan ressuscitou a antiga figura do manda-chuva de currais eleitorais com poder de vida ou morte. A raposa da política nordestina vai se recolher por um tempo à toca.

VOLTOU ATRÁS

O presidente nacional, Carlos Lupi, veio ontem do Rio de Janeiro disposto a determinar a saída do PDT do governo Sartori. Enfrentou a primeira resistência durante almoço em que os principais pratos foram tortellini de Bolonha, lasagna, alcachofras à moda romana e costoletta alla milanese. Vendo que sua ordem não seria digerida, recuou, admitindo que há necessidade de consultas às bases do Interior do Estado até o final de fevereiro. À noite, o diretório regional referendou.

NÃO ANDA

Vão se completar dois anos de tramitação do projeto do deputado estadual Elton Weber, garantindo que dois tipos de propriedade não serão objeto de demarcação para transformar em territórios indígenas e quilombos: dos agricultores individuais com até quatro módulos e dos pecuaristas familiares detentores de até 300 hectares. Na justificativa, Weber afirma que “o mecanismo retira terras de quem produz para assentar um grupo que fica à espera de benesses do governo federal”. As tentativas anteriores para dar andamento acabaram em conflito na Assembleia Legislativa.

SEM SAÍDA

A exemplo do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, o governo de Minas Gerais enviou ontem à noite à Assembleia Legislativa mensagem, pedindo autorização do Poder Legislativo para decretar estado de calamidade financeira.

TUDO DETALHADO

A Justiça determinou à Secretaria da Fazenda de Minas que apresente a relação completa das empresas que receberam benefícios fiscais nos últimos dez anos, assim como o valor de impostos de que o Estado abriu mão. A medida caberia também no Rio Grande do Sul.

CONDIÇÃO

Há uma fórmula infalível para a reforma da Previdência e que ganharia o apoio da opinião pública: cortar as benesses de aposentadorias no setor público, começando pelos Legislativos.

CORTES

O prefeito eleito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, anunciou ontem a reestruturação administrativa. Na 1ª fase, vai economizar 2 milhões e 400 mil reais por ano. Continuará, porém, com a tesoura na mão.

PRIMEIRO CHOQUE

A 6 de dezembro do ano passado, um dia após a presidente Dilma Rousseff dizer que esperava “integral confiança” de seu vice durante a tramitação do impeachment, Michel Temer respondeu: “Ela nunca confiou em mim.”

RÁPIDAS

* Escolhido o título do próximo encontro de secretários estaduais da Fazenda: o abismo visto do fundo.

* Começa hoje, na Assembleia do Rio de Janeiro, a votação do pacotão de cortes nas despesas públicas.

* O governo Temer vai construindo um enigma dentro do qual há uma charada.

* A engenharia da transição não se aprende na escola.

* Candidatos ao secretariado municipal se esmeram ao transbordar conhecimentos. Alguns perigam se afogar.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/reu-e-presidente-nao-rimam/ Réu e presidente não rimam 2016-12-06
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