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Armando Burd Sem efeito

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Em um surto de 'sincericídio', o governador de Goiás, Marconi Perillo, reconheceu, em postagem em suas redes sociais, que uma rodovia desmanchou antes de inaugurada. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Não adianta a ginástica da troca de nomes dos partidos. Enquanto se mantiver a oligarquia das instâncias decisórias, ficará tudo na mesma. Na briga pelo poder interno, ao qual poucos têm acesso, formam-se estruturas empedernidas que buscam vantagens e sabe-se para quem.

Saindo de cena
Com o acúmulo de escândalos que envergonham o País, os candidatos não poderão mais usar o truque de coelhos saindo de cartolas. É um espetáculo pífio, que cansou. Os eleitores não aceitarão mais ser despojados da dignidade.
No final, acabamos todos nós pagando pelo fiasco da mágica.

Fase da plantação
A deputada estadual Manuela D’Ávila está hoje em Belo Horizonte. É a segunda visita à capital mineira desde que começou, em janeiro, sua pré-campanha à Presidência da República. Receberá de empregados da Eletrobras um manifesto contra a privatização da estatal. Outras entidades do funcionalismo público aproximam-se com desenvoltura da candidata.

Falta despertador
Muitos candidatos de primeira viagem não perceberam: a campanha eleitoral será mais curta, com 45 dias, e está proibida a doação de pessoas jurídicas.

Corre na frente
O governador Marconi Perillo cansou de ser criticado. Agora, quando viaja pelo interior de Goiás, pede ao motorista que pare toda a vez que vê buraco numa rodovia. Desce, fotografa e envia de imediato ao secretário dos Transportes, exigindo a data do reparo. Quando chega ao destino e é cobrado pelos usuários, Perillo já tem o cronograma das obras.
Outros governadores começam a seguir o exemplo.

Especialista em marcha à ré
O Conselho Nacional de Trânsito gosta de voltar atrás. Revogou no sábado a resolução publicada no começo da semana passada, que tornava obrigatória a realização do curso e prova teórica para renovação da Carteira de Habilitação.
É manobra que entrou na sua rotina. Em 1999, exigiu kit de primeiros socorros; em 2014, obrigou escolas de motoristas a comprarem simuladores de direção; em 2015, veio ordem para instalação de extintor de incêndio especial nos veículos; em 2016, foi a vez da cadeirinha em vans escolares. Feitas as despesas, tudo foi cancelado.

Sem solução
A tragédia no trânsito segue sem freios. A cada ano, 45 mil mortos e 400 com sequelas.

Outros tempos 
A 19 de março de 1943, o ex-governador gaúcho Flores da Cunha, preso no Rio de Janeiro, desaprovou o pedido de seu livramento condicional, feito por um amigo ao Conselho Penitenciário. Flores tinha sido condenado a um ano de cadeia, depois de comprar armas sem autorização do governo federal. Queria cumprir a pena até o final.

Caminhos cruzados
Nos Estados Unidos, a política do governo é manter a taxa de juros em patamares baixos. Se possível, negativa. Ao mesmo tempo, corta impostos para que a população gaste, compre, faça subir a renda e o emprego.
Em um país-continente da América Latina, o caminho é inverso.

Em série
Vladimir Putin, no poder desde 1999, reelegeu-se ontem, o que lhe garante a presidência da Rússia por mais seis anos. Sem perder tempo, seus apoiadores começam hoje a articular mudança na Constituição, para que possa se candidatar novamente em 2024. Se isso acontecer, chegará em 2030 somando 31 anos no comando.

Novas contribuições
Mais leitores enviam sugestões para candidatos que formarão dobradinhas às Assembleias Legislativas e Câmara dos Deputados: Faceiro e Fascinante; Galã e Granfino; Industrial e Fazendeiro; Peito de Aço e Boca de Ouro.

Habilidosos
A frase de Ulysses Guimarães, falecido em 1992, é cada vez mais verdadeira: “Em Brasília, o mais bobo consegue consertar relógio usando luvas de boxe.”

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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