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Colunistas Sessão Toga Quente

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Operação Hurricane da Polícia Federal em 2007 chegou perto: fortes evidências de vendas de votos e sentenças de juízes, desembargadores e ministros. No início do mandato de presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, soltava frases figadais e misteriosas contra as Cortes: “É preciso abrir a caixa-preta do Judiciário”.

Pois a delação de Marcelo Odebrecht traz algo mais bombástico que o esperado para o mundo político. Envolve nomes da Justiça, da primeira à última instância. Era isso que tirava o sono do ministro Teori Zavascki, o relator que morreu na praia.

Relações

A proximidade do clã Odebrecht com membros do Judiciário brasileiro, nos Estados e nas Cortes, era próspera. Pessoalmente ou através de grandes advogados.

Celular mudo

A Coluna revelou que Emílio baixou na fazenda de Iris Rezende em julho de 2015 para tentar chegar à ministra Laurita Vaz, apadrinhada do ex-governador. Ela nem atendeu.

Aliviado, por ora

Renan Calheiros tem comemorado entre portas o fato de nada ter aparecido contra ele na Lava-Jato, apesar do cerco intenso da Polícia Federal. Alívio de cumprir o mandato inteiro.

Candidata 1

A ministra Maria Elizabeth, do Superior Tribunal Militar, citada como uma das possíveis indicadas do presidente Temer para o STF, é casada com o general Romeu Costa Ribeiro Bastos, amigo do ex-presidente Lula e que foi chefe da Secretaria de Administração da Presidência da República na gestão petista.

Candidato 2

O senador Renan não é o único interessado na indicação de Bruno Dantas, ministro do TCU, para a vaga em aberto no STF. Dantas já trabalhou para a usina CSN, de Benjamin Steinbruch, de quem ainda é muito próximo.

Candidata 3

O padrinho político da campanha da AGU, Grace Mendonça, para o STF é Eliseu Padilha. A boa relação entre eles ficou evidente quando a AGU ainda era chefiada por Fábio Medina Osório. Enquanto o ex-chefe estava em processo de fritura por colegas de Esplanada, Grace despachava diretamente com Padilha.

Pós-hacker

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) oficiou o Tribunal de Contas da União solicitando uma auditoria no Sisu – o Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação.

Pegando leve

Os colegas pegam leve com o novo presidente do Senado. Sobre a citação de Eunício Oliveira por delatores da Lava-Jato, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) minimiza: “Na verdade ele ainda não foi processado, não responde a um inquérito”.

Tá bom…

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) taxou de “pegadinha” a decisão da presidente do STF, Cármen Lúcia, de manter o sigilo das delações da Odebrecht: “A abertura total dessas informações possibilitaria os parlamentares viabilizarem a sua defesa e a nós, do Parlamento, a possibilidade clara de sabermos com quem estamos lidando”.

Quem ri por último…

Dezenas de parlamentares procuraram a Odebrecht em busca de recursos para suas campanhas em 2010 e 2014. Os “ignorados” hoje comemoram não terem recebido um centavo da empreiteira que está no epicentro da Lava-Jato. “Hoje vejo como um ‘não’ mais que bem-vindo. Que bom que não me receberam”, ironiza um deputado.

Sem plano B

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem afirmado que não trabalha com plano B. O democrata diz estar mais que confiante na liberação de sua candidatura pelo STF depois de reeleito “com folga” de votos no plenário. O Planalto espera 440 votos.

Lélis x Feliciano

O conceituado escritório de criminalistas Todde Advogados pegou a defesa da jornalista Patrícia Lélis no caso deputado Pastor Feliciano, no qual ela o acusa de tentativa de estupro. A priori, a defesa mapeia matérias e publicações em redes sociais contra Lélis.

Vem bronca

A Todde vai fazer ofensiva na área cível para processar por calúnia e difamação quem publicou ofensas à jovem. Já há um farto material colhido e pessoas identificadas.

Ponto Final

Que não se engane o eleitor. Muitos políticos que se vangloriam de não estarem na lista da Odebrecht é porque não tiveram oportunidade de financiamento escuso.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/sessao-toga-quente/ Sessão Toga Quente 2017-02-02
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