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Armando Burd Sobra dinheiro no setor público?

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Na gestão de Mário Andreazza como ministro dos Transportes, a autoestrada entre Porto Alegre e Osório foi construída. A inauguração ocorreu a 26 de setembro de 1973. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em vez de os candidatos à Presidência da República ficarem discutindo sobre a cor do cavalo branco de Napoleão, devem dizer o que farão em relação às renúncias de impostos. O relatório do Tribunal de Contas da União demonstrou que, no ano passado, chegaram a 354 bilhões e 700 milhões de reais. O valor supera os déficits da Previdência Social e do regime de aposentadorias dos servidores federais, que somaram 268 bilhões e 800 milhões em 2017. Mais: 84 por cento das renúncias têm prazo indeterminado.

Balbúrdia reconhecida
A Lei de Responsabilidade Fiscal, de maio de 2000, determinou que cada renúncia fiscal fosse custeada com alguma receita, por meio do aumento de tributos ou a alta da arrecadação gerada pelo desenvolvimento da Economia.

Agora, o pior: o Tribunal de Contas da União constatou que 44 por cento dos incentivos fiscais não são fiscalizados por nenhum órgão.

Dados encobertos
A cortina de fumaça em torno das renúncias impede que a população saiba quais são os setores favorecidos, os valores envolvidos e os benefícios à população. Cabe a pergunta: os candidatos conhecem o assunto?

Sem demagogia
Não adianta dizer que as renúncias desaparecerão com uma canetada. Impor um cadeado, impedindo novas concessões seria uma saída. Quem se comprometer com a proposta precisa assinar um documento, assumindo o risco de punição em caso de não cumprir.

O estrategista
Ciro Gomes promete tirar 63 milhões de brasileiros do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Tem esperança de que passem a outro SPC, o dos Simpatizantes Pró-Ciro.

Muita conversa, nada de solução
O acompanhamento do noticiário permite concluir: em nenhum Estado que enfrenta penúria financeira, surgiu candidato com a corda para tirar os governos do abismo.

Prejuízos adiante
O que a grande maioria dos candidatos não quer perceber: a busca da popularidade em tempo curto é o caminho do desastre a médio e longo prazos. Quanto ao custo das aventuras, sabemos quem paga. A citação de exemplos pode dar origem a uma volumosa enciclopédia.

Temor
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, acompanha o cenário político brasileiro e avalia que a possível prisão Cristina Kirchner, a quem sucedeu, deve atrapalhá-lo. Ela está envolvida em denúncias de corrupção, tem liderança consolidada e tem chance de repetir o desempenho de Lula nas pesquisas. Macri prefere enfrentar a adversária longe da cela. Os argentinos irão às urnas em outubro do próximo ano para definir quem ocupará a Casa Rosada.

No comando de obras
Hoje, estão sendo assinalados os 100 anos do nascimento de Mário Andreazza. Natural de Caxias do Sul, foi ministro dos Transportes nos governos Costa e Silva e Médici. A ponte Rio-Niterói, a Transamazônica e autoestrada Porto Alegre-Osório foram algumas de suas obras. Em agosto de 1984, disputou com Paulo Maluf a indicação à eleição indireta para Presidência da República, tendo sido derrotado por 493 a 350 votos.

Dois lados
A prefeitura de Porto Alegre tem divulgado informações sobre aumento do IPTU. Entidades comunitárias produziram documento com argumentos contrários que circula nas redes sociais.
Há chance de a Câmara Municipal votar o projeto na quarta-feira.

Há 20 anos
A 20 de agosto de 1998, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, suspendeu os efeitos da decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que havia autorizado a participação temporária de Fernando Collor no horário eleitoral. Na tarde do dia anterior, ele utilizou 80 segundos no rádio e 40 segundos na TV, reafirmando a candidatura ao Palácio do Planalto.

Começa corrida
Ao final das campanhas será conhecido o vencedor do Troféu PPC (Partido do Pavio Curto).

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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