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Mundo Todo o mundo contra o assassino do leão

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Morte de Cecil no Zimbábue gerou revolta contra dentista norte-americano. (Foto: Wildcru/Divulgação)

Crescem as pressões em todo mundo para que o dentista norte-americano Walter Palmer, 55 anos, que matou o leão Cecil há um mês no Zimbábue, seja julgado no país africano. Na sexta-feira, a ministra do Meio Ambiente zimbabuana, Oppah Muchinguri, informou que a Procuradoria-Geral já abriu processo para que ele seja julgado no país.

Uma petição pública a ser entregue à Casa Branca, nos Estados Unidos, já tinha mais de 180 mil assinaturas pedindo a extradição de Palmer, que ainda não se apresentou às autoridades norte-americanas. Governador do Estado de Minnessota, onde o dentista tem residência e consultório, Mark Brandt Dayton criticou Palmer. “Como ele pode afirmar que matar um leão dessa forma seja algum esporte”, questionou.

Palmer admitiu ter matado o leão Cecil, de 13 anos, favorito dos turistas estrangeiros e objeto de um estudo da Universidade Oxford, mas disse que havia contratado guias profissionais e acreditava que todas as necessárias licenças de caça estavam em ordem. A ministra Oppah disse que o uso de um arco e flecha para matar o leão, que teria sido atraído com uma isca para fora do Parque Nacional de Hwange e, só então, morto por Palmer, violou a regulamentação da caça do Zimbábue. Palmer, um caçador de animais selvagens, conseguiu voltar para os EUA antes de as autoridades do país africano ficarem cientes da controvérsia em torno do caso.

O assassinato provocou uma onda de ódio contra o dentista nas mídias sociais. A revolta de internautas obrigou Palmer a apagar sua página no Facebook, que trazia fotos de outros animais selvagens mortos, expostos como troféus. Seu consultório dentário, em Minnessota, foi fechado na terça-feira, após as ameaças de morte que Palmer disse ter recebido.

Caçador

O caçador profissional Theo Bronkhorst afirmou à agência de notícias AFP que não fez nada de errado ao acompanhar o dentista durante a caçada. “Fui contratado por um cliente para organizar uma caçada para ele e disparamos contra um leão macho velho, que, para mim, superou sua idade reprodutiva, e acho que não fiz nada de ruim.” (AD)

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