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Mundo Um homem teve as pernas e as mãos amputadas após contrair uma bactéria da saliva do cachorro, nos Estados Unidos

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(Foto: Reprodução)

Um norte-americano de 48 anos precisou ter as mãos e as pernas amputadas após contrair uma bactéria presente na saliva de um cachorro, contou o jornal “Washington Post”.

O micro-organismo, da espécie Capnocytophaga canimorsus, causou sepse — doença contraída por uma reação do corpo a uma infecção, antes chamada de septicemia. Sem as amputações, o homem, identificado como Greg Manteufel, poderia morrer.

Era fim de junho quando Greg, que sobrevive pintando casas, começou a sentir os primeiros sintomas: febre, vômitos e manchas pelo corpo, como se fossem hematomas. Segundo relatou a mulher, Dawn, era como se ele tivesse sido atingido “por um taco de beisebol”.

De acordo com o “Post”, os médicos disseram a Dawn que o caso vivido pelo marido não é comum. Ela afirmou não saber qual cachorro levava a bactéria — Greg ama cães e estava com oito deles momentos antes de ficar doente. O micróbio, segundo os médicos, poderia estar em qualquer um dos bichos que lamberam o norte-americano.

“Ele [Greg] ama cachorros e tocaria em qualquer um, ele não se importa”, disse Dawn, esposa de Greg há 15 anos.
Apesar das amputações — Greg gostava de dirigir motocicletas Harley-Davidson —, Dawn disse ao jornal norte-americano que o marido está “em paz”.

“Ele [Greg] disse aos médicos: ‘Façam o que tiverem de fazer para me manter vivo'”, contou Dawn.

Em abril deste ano, um britânico teve pernas, dedos e parte do rosto amputados por também ter contraído sepse após brincar com um cachorro cocker spaniel.

Jaco Nel brincava com seu cachorro Harvey, um cocker spaniel, quando notou um pequeno arranhão em sua mão.

Ele limpou e desinfetou o corte, e continuou com seus afazeres habituais. Duas semanas depois, ficou doente com o que parecia uma gripe.

Mas Nel não imaginava o que estava a ponto de acontecer: uma bactéria na saliva de seu cão provocou uma infecção que evoluiu para septicemia, uma reação exacerbada do sistema imunológico diante de um processo infeccioso.

“Lambida da morte”

A espécie Capnocytophaga canimorsus, também presente nos gatos, geralmente é transmitida pela mordida do cachorro, explica a reportagem do “Washington Post”. Normalmente, ela oferece risco maior às pessoas que sofrem de alcoolismo ou que não tem o baço — órgão localizado no abdômen — funcionando. Os sintomas aparecem rapidamente.

A literatura médica registrou, em 2016, o caso de uma mulher de 70 anos que também contraiu sepse após se contaminar com a bactéria. Segundo o artigo, publicado na revista científica “BMJ Case Reports”, o micro-organismo foi transmitido à idosa pela lambida de seu cão da raça greyhound.

De acordo com a publicação, a mulher sobreviveu após duas semanas de tratamento intensivo. Mesmo assim, os médicos que reportaram o tratamento nomearam o caso como “lambida da morte”.

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