Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Um juiz autorizou a inclusão do neto de Figueiredo em lista de foragidos da Interpol

Compartilhe esta notícia:

O neto de Figueiredo foi alvo de mandado de prisão em janeiro, mas seu paradeiro é desconhecido. (Foto: Reprodução/Facebook)

O juiz federal substituto Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, autorizou a inclusão do empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho na lista de difusão vermelha da Interpol (a polícia internacional). Figueiredo, que está nos Estados Unidos, é neto do ex-presidente João Baptista de Figueiredo, o último presidente da ditadura militar.

O empresário foi um dos alvos da Operação Circus Maximus, deflagrada na na terça-feira (29), que investiga o suposto desvio de dinheiros de fundos de pensão para financiar projetos de rentabilidade duvidosa. Um dos projetos financiados com recursos obtidos de forma supostamente ilegal pelo grupo de empresários e ex-diretores do BRB (Banco Regional de Brasília) estaria o LHS Lifestyle, o ex-Trump Hotel, no Rio de Janeiro.

“Defiro a divulgação internacional da ordem de captura de Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, incluindo-se o mandado de prisão preventiva na difusão vermelha da Interpol. Oficie-se à Superintendência da Polícia Federal para as providências acerca do pedido de inclusão junto ao escritório da Interpol”, determinou o juiz, aceitando um pedido feito pelo MPF (Ministério Público Federal).

Na decisão em que decretou a prisão preventiva de Figueiredo, o juiz Vallisney de Souza Oliveira afirmou que um dos papéis do empresário nas supostas fraudes era autorizar o pagamento de propina. Segundo Vallisney, mesmo que um dos delatores tenha tentado minimizar a participação de Figueiredo no esquema, não há dúvidas de que ele tenha tido função central nas irregularidades.

“Conquanto o colaborador Ricardo Siqueira Rodrigues tenha amenizado bastante a participação de Paulo Renato, há fortes indícios de sua participação nos delitos de corrupção e contra o sistema financeiro, desde o início do empreendimento LSH; embora não se envolvesse nas negociações, cabia-lhe autorizar os pagamentos da propina, na qualidade de diretor presidente (CEO) do LSH Barra RJ e do pagamento de notas fiscais fraudulentas para emissão de dinheiro a Diogo Cuoco e Felipe Calil”, afirma o juiz.

As investigações tiveram início com as delações premiadas do operador Lúcio Bolonha Funaro e do empresário Ricardo Siqueira Rodrigues. Empresários investigados teriam pago mais de R$ 16 milhões em suborno para ex-dirigentes do BRB de Brasília, durante a gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg.

Na mesma decisão, Ricardo Leite decretou a prisão preventiva de Adonis Assumpção Pereira Júnior, diretor afastado do BRB. O juiz destacou que foram encontrados R$ 200 mil em sua casa. Vallisney havia decretado a prisão temporária — que tem duração de cinco dias — de Adonis.

O advogado Fernando Fernandes, que representa Diogo Cuoco, afirmou que a Justiça prevalece com a decisão de soltura de seu cliente, dada pelo desembargador Ney Bello. Segundo ele, Cuoco nega qualquer irregularidade, prestou longo depoimento às autoridades e provará sua inocência.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Em troca de apoio à reforma da Previdência, governadores querem socorro a Estados
A Boeing tem um trabalhador “metade humano, metade robô”
https://www.osul.com.br/um-juiz-autorizou-a-inclusao-do-neto-de-figueiredo-em-lista-de-foragidos-da-interpol/ Um juiz autorizou a inclusão do neto de Figueiredo em lista de foragidos da Interpol 2019-02-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar