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Mundo Um museu parisiense abriu as suas portas pela primeira vez a visitantes nudistas

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Naturismo é forte na França. (Foto: Reprodução)

Neste sábado um museu parisiense abriu suas portas pela primeira vez a visitantes nudistas, concedendo-lhes horas especiais de visitação a uma exibição, em um evento único naturista.

O Palais de Tokyo, museu de arte contemporânea no 16º distrito de Paris, é a primeira galeria da cidade a permitir esse tipo de acesso, embora naturistas tenham recentemente lançado outras iniciativas na capital francesa.

Um parque no leste de Paris, o Bois de Vincennes, testou no ano passado a primeira área nudista dedicada da cidade, e o espaço recentemente reabriu antes dos meses de verão.

Militantes naturistas disseram que o evento no museu, ao qual compareceram 160 pessoas, era um marco em uma das principais capitais culturais do mundo.

“O modo de viver dos naturistas é estar nu. Cultura é parte da nossa vida diária, e essa é uma oportunidade especial”, disse Julien Claude-Penegry, diretor de Comunicação da Associação de Naturistas de Paris, nos corredores vastos de concreto e aço do Palais de Tokyo.

“Hoje, a mentalidade está mudando. Naturistas… estão rompendo barreiras, tabus e mentalidades que são obstrutivas”.

De acordo com a associação, que tem 88 mil seguidores somente em Paris, há 2,6 milhões de praticantes do naturismo na França.

O próximo passo deve ser uma festa nudista em uma casa noturna ainda este ano.

Eventos nudistas em museus não são novidades. Uma galeria em Viena convidou seus visitantes a tirarem suas roupas para uma exibição especial em 2003 de uma exposição dedicada a pinturas de nus masculinos, enquanto um museu na Austrália também abriu suas portas a visitantes nus.

Gente nua em outros museus

Em outubro do ano passado, o Museu D’Orsay, em Paris, retomou uma campanha feita em 2015 para atrair famílias aos seus corredores com cartazes como: “Tragam seus filhos para ver gente nua”.

A campanha foi criada pela agência Madame Bovary, sob a coordenação da diretora de comunicação do Museu d’Orsay e de L’Orangerie, Amélie Hardivillier: “A campanha foi muito bem recebida pelo público, apreciada e reproduzida. Não houve nenhuma polêmica em relação a ela”, disse ela à “Radio France Press”.

Segundo ela, o objetivo da campanha era compreender melhor as reações das crianças diante de obras de arte e brincar com a ideia de que são as crianças que levam os pais aos museus.

Hardivillier destacou, à época, que nenhuma obra do museu tem restrição de idade, nem mesmo “A origem do mundo”, de Gustave Courbet: “Há a relação com a nudez que leva ao debate, sobretudo sobre essa obra, que é tão sensível. Mas essa também é a função da arte: incomodar, questionar”, diz.

A campanha original fez sucesso nas redes sociais, com especial destaque para a peça que trazia a tela “Femme Nue Couchée” (Mulher Nua Deitada), feita em 1907 por Auguste Renoir, ao lado da frase “Tragam seus filhos para ver gente nua”.

Do outro lado do rio Sena, em Paris, o Louvre tomou decisão diferente. O diretor do museu, Jean-Luc Martinez, vetou, também em outubro de 2017, a exposição da escultura “Domestikator” no Jardim das Tulherias por considerar que ela poderia “ser mal compreendida pelos visitantes”. A escultura geométrica mostra uma figura humana vermelha que aparenta estar penetrando uma outra figura de quatro.

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