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Mundo Um surfista brasileiro relatou o pânico vivido pelos moradores do Havaí durante a passagem de um furacão

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Grandes ondas batem na costa Leste de Oahu, no Havaí. (Foto: Reprodução)

O surfista brasileiro Matheus Salazar, de 25 anos, que nasceu em Santos, no litoral paulista, mas vive no Havaí, presenciou o desespero dos moradores do arquipélago norte-americano ao se prepararem para a chegada do furacão Lane. Após ser decretado estado de emergência, a população correu aos supermercados para garantir a reserva de água e comida.

“Deram o alerta há dias, ficamos sabendo por meio de amigos e pelos canais de notícia. Muitas pessoas estavam desesperadas, comprando tudo o que podiam de comida e água. Chegou até a faltar nos supermercados, e os postos de combustíveis começaram a ser fechados. Agora, o pesadelo passou, as lojas voltaram a abrir e a vida voltou ao normal”, conta.

Chuvas torrenciais e rajadas de vento atingiram o arquipélago na sexta-feira (24). O furacão Lane provocou deslizamentos e inundações, obrigando milhares de pessoas a buscarem refúgio em albergues. Não há informações sobre vítimas.

Às 18h, (15h de Brasília), o Lane estava a 274 km de Honolulu, onde foi mantido o “alerta de furacão”, com ventos de 170 km/h, segundo boletim do Centro Nacional de Furacões do Pacífico (CPHC). A primeira ilha a ser atingida foi Big Island. No Havaí, o furacão Lane ficou mais fraco e passou a ser considerado uma tempestade tropical. Mas os ventos de até 140 km/h já provocaram destruição.

Matheus conta que mora na ilha de Oahu, que não sofreu tanto com os impactos do furacão, como era previsto. De acordo com ele, o local foi atingido apenas por pouco vento e chuva. “Agora, é preciso ficar sempre preparado, porque essa época do ano, aqui no Havaí, é normal termos furacões.”

Estado de emergência

O presidente Donald Trump declarou estado de emergência no arquipélago, o que permite desbloquear fundos federais. Trump fez um apelo para que os moradores se preparassem para a chegada de Lane, enquanto a Marinha americana deslocou alguns de seus navios e submarinos para evitar que fiquem presos no porto quando o furacão chegar.

Na sexta-feira (24), o Lane passou à categoria 2, mas ainda avançou lentamente e com ventos fortes em direção ao Havaí. No fim da tarde de quinta-feira (23), o furacão que chegou a atingir a categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, já tinha sido reduzido à categoria 3, segundo o Centro Nacional de Furacões do Pacífico (CPHC).

As primeiras tempestades causaram enchentes e deslizamentos de terra que bloquearam ruas e rodovias em Big Island, a primeira ilha do arquipélago. Nessa região já foram registrados 305 mm de chuva.

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