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Por Redação O Sul | 16 de junho de 2018
Em uma audiência de apelação na Justiça britânica, procurador do caso contra a revista francesa “Closer”, que em 2012 publicou fotos da duquesa Kate Middleton, a mulher do príncipe William da Inglaterra, fazendo topless, pediu que a publicação receba a multa máxima prevista por lei, equivalente a 45 mil euros (quase R$ 200 mil).
O magazine francês de celebridades voltou ao banco dos réus para recorrer da sentença financeira à qual foi condenada a pagar por ter publicado, em edição do dia 14 de setembro de 2012, fotos que mostravam Kate e William à beira de uma piscina em uma luxuosa fazenda de Luberon, no sul da França. Na ocasião, a duquesa usava somente a parte de baixo do biquíni.
O representante do Ministério Público, Marc Brisset-Foucault, argumentou ao tribunal de apelações de Versalles que a fotografia provocou um “dano absolutamente considerável” ao casal real. As imagens, obtidas com o auxílio de uma lente teleobjetiva, irritaram a família real britânica e os tabloides do país.
Em um julgamento em setembro do ano passado, os diretores da revista foram condenados a uma multa de 45 mil euros (o valor máximo previsto por lei) e os dois fotógrafos que fizeram os cliques a 10 mil euros (cerca de R$ 43 mil) cada um. Ambos negam ter feito as polêmicas fotografias.
A “Closer” foi a primeira revista a publicar essa foto, que depois acabaria sendo divulgada em outras revistas europeias, como a “Chi” da Itália e a “Daily Star” da Irlanda. A revista teve que pagar 100 mil euros (R$ 430 mil) em perdas e danos depois que o casal abriu um processo reivindicando 1,5 milhão de euros (R$ 6,55 milhões) pelo o que alegaram ser uma “violação grave de sua privacidade”.
Proposta
Os advogados da revista “Closer” queriam utilizar no tribunal fotografias provocadoras tiradas em 2013 de Meghan Markle, mulher do príncipe Harry, para alegar que a indenização determinada para o caso do topless de Kate Middleton deve ser reduzida.
Os advogados da publicação consideram a indenização excessiva e definiram como “hipócrita” a fixação de uma quantia tão grande aos duques de Cambridge, enquanto quando outros membros da família real tiram “fotografias sensuais”.
Eles se referem a imagens de um ensaio fotográfico que Meghan Markle (ainda solteira na época) fez para a revista “Men’s Health” em 2013 e, ainda, um vídeo no qual a então atriz despe-se da roupa. “Membros da monarquia britânica já posaram para fotografias provocadoras de livre vontade, ainda que Meghan não fizesse parte da família real naquela altura”, argumentou um dos defensores da publicação.
Segundo colunistas da imprensa britânica de fofocas, fontes próximas da família real revelaram que o Palácio de Kensington considera a possibilidade de que as imagens – também em topless – foram “adulteradas” e podem ter sido captadas sem o conhecimento de Meghan.