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Brasil O uso de tecnologias digitais por grandes empresas aumentou no Brasil

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A intenção é reforçar o uso de tecnologias já empregadas nas fábricas, mais do que adotar novos recursos. (Foto: Governo do Espírito Santo/Divulgação/Agência Brasil)

O índice de uso de tecnologias digitais entre grandes empresas brasileiras aumentou de 63% para 73% entre o início de 2016 e 2018. O dado foi divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em relatório sobre a adoção desses recursos técnicos nas linhas de produção, no modelo que vem sendo chamado de “indústria 4.0”.

De acordo com o levantamento, 48% das grandes empresas ouvidas afirmaram ter planos de investir em digitalização de suas plantas produtivas neste ano. Do total de entrevistas, 30% disseram não ter isso como meta para o ano e 20% não responderam.

Entre aquelas dispostas a investir na transformação digital, a intenção é reforçar o uso de tecnologias já empregadas nas fábricas, mais do que adotar novos recursos. É o caso, por exemplo, da automação de processos com a implantação de sensores para controle das linhas de produção, empregada por 46% das firmas ouvidas.

O uso de sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento e manufatura de produtos foi a segunda ferramenta mais citada (37%), seguido por automação digital com linhas flexíveis de produção (23%) e coleta e processamento massivos de dados, big data, (21%) e monitoramento e controle remoto da produção (19%).

Na análise por área onde as tecnologias digitais são empregadas, 90% das empresas entrevistadas afirmaram utilizá-las no processo de produção, 58% no desenvolvimento de produtos e 33% em novos modelos de negócio.

Em relação ao tipo de investimento, 77% das companhias que afirmaram querer investir em tecnologias digitais têm como objetivo adquirir novos recursos técnicos, 60% desejam comprar máquinas e equipamentos, 56% pretendem melhorar a gestão do negócio e 45% disseram ter como foco fortalecer a área de P&D (pesquisa e desenvolvimento).

Na avaliação da CNI, as empresas brasileiras ainda estão na fase inicial de incorporação de tecnologias digitais. “O baixo percentual de empresas que utilizam tecnologias digitais mais avançadas (como manufatura aditiva; robôs colaborativos; sistemas inteligentes de gestão; simulações e análises de modelos virtuais; e internet das coisas) não surpreende. O avanço para essas aplicações significa uma transformação maior no modo de produção e modelo de negócio”, concluiu o estudo.

eSocial

Os microempreendedores individuais, chamados MEI, e as micro, pequenas e médias empresas terão de aderir ao eSocial, ferramenta que reúne e simplifica a prestação de informações trabalhistas ao governo federal. Desde janeiro, o envio dos dados era obrigatório a grandes empresas que faturam mais de R$ 78 milhões por ano. Agora, o eSocial está sendo estendido a todas as empresas e aos microempreendedores individuais. Em 2019, será a vez de as instituições públicas federais aderirem ao sistema, conforme cronograma estabelecido pelo governo federal em outubro do ano passado.

Segundo a Receita Federal, a mudança abrangerá pelo menos 7,2 milhões de microempreendedores individuais e 4,8 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional. O número de médias empresas que precisam se cadastrar no sistema não foi divulgado.

Qualquer empresa com mais de um funcionário terá de adquirir um certificado digital, assinatura digital com validade jurídica que garante proteção a operações eletrônicas vendida por empresas especializadas, para aderir ao eSocial. Os microempreendedores individuais, que podem ter até um empregado, precisarão apenas cadastrar um código de acesso para inserir as informações trabalhistas.

Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), a Relação Anual de Informações Sociais, a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.

Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.

 

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https://www.osul.com.br/uso-de-tecnologias-digitais-por-grandes-empresas-aumentou-no-brasil/ O uso de tecnologias digitais por grandes empresas aumentou no Brasil 2018-07-02
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