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Por Redação O Sul | 13 de dezembro de 2016
As vendas do comércio varejista brasileiro registraram a quarta queda seguida. No mês de outubro, em relação a setembro, o recuo foi de 0,8%, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (13). No ano, o setor acumula queda de 6,7% e, nos últimos 12 meses, de 6,8% – o recuo mais intenso deste indicador desde 2001.
De setembro para outubro, o recuo do varejo nacional foi puxado pelos desempenhos das vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%); combustíveis e lubrificantes (-1,7%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%).
Por outro lado, melhoraram os resultados de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%).
Um ano atrás
Já na comparação anual, o comércio teve baixa de 8,2%, com predomínio de resultados negativos. O que mais influenciou a taxa do comércio foi o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que recuou 6,5%.
Também recuaram as vendas de móveis e eletrodomésticos (-13,3%) e combustíveis e lubrificantes (-10,4%). “Em outubro, o desempenho desses três setores, juntos, respondeu por cerca de 70,0% da taxa global do varejo”, disse o IBGE.
Seguiram a mesma tendência tecidos, vestuário e calçados (-12,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,1%), livros, jornais, revistas e papelaria, (-17,3%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,7%). (AG)