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Ciência SpaceX é a escolhida em missão da Nasa

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O lander lunar Starship, da SpaceX. (Foto: Reprodução/SpaceX)

Em abril, a Nasa revelou que a SpaceX foi a empresa selecionada para desenvolver o lander comercial que será usado para levar astronautas novamente à superfície lunar. Contudo, a decisão frustrou a Blue Origin e Dynetics, empresas que também participaram da disputa pelo contrato, e que decidiram protocolar protestos contra a decisão. Após meses de análises, foi na última sexta-feira (30) que o Government Accountability Office, entidade fiscalizadora nos Estados Unidos, comunicou que rejeitou os protestos das empresas.

A decisão do GAO é o resultado de um processo que havia começado em 2019, no qual as três empresas disputaram um contrato com a Nasa para construir o módulo de pouso lunar. A aposta era que a agência espacial iria escolher duas companhias para que, assim, pudesse ter uma opção de veículo reserva para retornar astronautas à Lua. No fim das contas, a agência espacial optou pelo veículo Starship, da SpaceX.

Como resposta, a Blue Origin e Dynetics protestaram contra a decisão, o que resultou na suspensão temporária do processo de construção do HLS – e Jeff Bezos, fundador da Blue Origin, até enviou uma carta aberta à Nasa para tentar mudar o resultado do contrato, na qual ofereceu bilhões de dólares para cobrir os custos da mudança. “Ao invés dessa iniciativa com uma só fonte, a Nasa deveria abraçar a estratégia original de competição”, escreveu Bezos na carta.

Agora, o GAO comunicou ter negado os protestos das duas empresas com base em três motivos principais. Primeiro, a Blue Origin afirmou que a Nasa precisava tornar os contratos consistentes com a preferência declarada pelos contratos múltiplos. Assim, a entidade concluiu que, ao escolher somente um recipiente para o contrato, a agência não violou nenhuma lei ou regulamento e que a Nasa poderia perfeitamente fechar apenas um contrato, vários ou até mesmo nenhum. Além disso, as empresas também afirmaram que a agência espacial “teria que realizar discussões abertas ou cancelar o anúncio”, quando perceberam que teria fundos suficientes para oferecer o contrato a somente uma empresa.

De acordo com o GAO, a Nasa não era obrigada a realizar nenhuma dessas ações, independentemente de ter conhecimento do valor disponível. Por fim, enquanto as empresas argumentam que “a Nasa não foi razoável na decisão”, o GAO descreve que “a decisão das três propostas foi razoável e consistente com a legislação, regulamento e os termos dos anúncios”, disseram. Entretanto, apesar de ter negado o pedido da Blue Origin e da Dynetics, o GAO concordou que a Nasa dispensou indevidamente a “exigência de solicitação obrigatória” do anúncio da SpaceX.

Com a decisão da entidade, a Nasa manteve seu posicionamento. “A Nasa reconhece que levar astronautas norte-americanos novamente à Lua, pela primeira vez desde o programa Apollo, e estabelecer a presença humana de longo prazo na Lua, é uma prioridade para a administração Biden, e essencial para a manutenção da liderança no espaço”, afirmou a agência em um comunicado. “A Nasa avança com urgência, mas a segurança dos astronautas é a prioridade, e a agência não sacrificará a segurança da tripulação na busca do objetivo de estabelecer a presença de longo prazo na Lua”, concluíram.

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