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Política Ex-assessor do Ministério da Saúde diz que a sua intenção era negociar doses de vacinas para o mercado privado

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Senadores apontaram irregularidades na negociação relatada pelo Coronel Blanco (E)

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Senadores apontaram irregularidades na negociação relatada pelo Coronel Blanco (E). (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, o coronel Marcelo Blanco disse nesta quarta-feira (04), em depoimento à CPI da Covid, que a intenção dele ao entrar em contato com a empresa Davati era negociar doses de vacinas contra o coronavírus para o mercado privado.

O coronel entrou na mira da comissão após participar de um jantar no qual teria havido um pedido de propina de US$ 1 em troca da aquisição da vacina da AstraZeneca. No Ministério da Saúde, ele era subordinado a Roberto Ferreira Dias, suposto autor do pedido de propina, segundo integrantes da CPI.

“O meu intuito em relação ao senhor Dominghetti se restringia ao desenvolvimento de um possível mercado de vacinas para o seguimento privado, assunto que estava em discussão pela sociedade civil por meio de interesse de grandes grupos econômicos brasileiros”, afirmou Blanco. Luiz Paulo Dominghetti é policial militar e dizia representar a Davati.

“Cabe salientar que eu nunca ajudei na elaboração de documentos apresentados pelas empresas. Também não intermediei o envio de tais documentos junto ao Ministério da Saúde. Simplesmente, orientamos a utilizar os meios oficiais, conforme pode ser constatado em conversa no dia 10 de fevereiro de 2021 com o senhor Dominguetti. Da mesma forma, nunca acompanhei representante de qualquer empesa em visitas ao Ministério da Saúde ou qualquer órgão público”, completou o coronel.

Blanco disse que via em Dominghhetti um potencial parceiro para negociar vacinas no mercado privado. “Eu prospectava na figura do Dominghetti que ele poderia ser um possível parceiro comercial na iniciativa privada”, declarou.

Senadores contestaram a fala do coronel da reserva e ressaltaram que, na época das negociações, sequer havia o projeto que autorizaria a venda de vacinas para o mercado privado.

“Essa atividade de venda de vacinas para o setor privado na oportunidade era uma atividade irregular, absolutamente irregular, porque sequer a lei autorizando tinha sido autorizada no Congresso Nacional”, apontou Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI.

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